Louvor 911/2000. - Louvo o coronel de artilharia (NIM 07249966) Valdemar José d'Oliveira Patrício, chefe da Secção de Coordenação do Estado-Maior Militar da União Europeia Ocidental em Bruxelas, Bélgica, porque no desempenho deste cargo internacional tem vindo a desenvolver actos de esclarecido e excepcional zelo no cumprimento das missões específicas da Secção que chefia, salientando-se a coordenação, interna e externa, do Estado-Maior Militar. Cumulativamente, sempre que foi chamado a assumir interinamente as funções de subdirector, demonstrou, a par da sua permanente e total disponibilidade, um notável equilíbrio e muita competência profissional.
Oficialmente reconhecido pelos seus superiores, os seus conselhos solidamente sustentados por uma argumentação conducente à procura das soluções correctas foram sempre pertinentes e alicerçados numa vasta experiência e cultura militar e não militar.
A sua facilidade de trabalho nas línguas utilizadas na UEO permitiu-lhe, defendendo as posições do Estado-Maior Militar, apresentar estudos, discutir opiniões e concertar posições nos diversos grupos políticos, militares e político-militares, ao nível estratégico.
O rigor e a excelência dos resultados obtidos com os trabalhos realizados e o modo como dirigiu o DISTAFF durante os exercícios "CRISEX-98" e "Joint NATO/WEUCMX/CRISEX 2000", contribuindo substancialmente para o sucesso dos exercícios, demonstraram o seu excelente profissionalismo, que, aliado a uma admirável capacidade de argumentação na sustentação das suas ideias entre os seus pares, originou prestígio para o oficial, honra e lustre para as Forças Armadas e para Portugal.
Oficial com mérito altamente reconhecido por todos os que com ele vêm privando, dotado de excepcionais capacidades de trabalho e dedicação, o coronel Valdemar Patrício tem sido um oficial muito leal, que cultiva em alto grau a virtude da camaradagem, o que, aliado à sua capacidade de liderança, fez dele um elemento essencial no relacionamento entre os elementos do Estado-Maior Militar e simultaneamente um fundamental conselheiro dos seus superiores.
Face aos serviços que prestou e ao prestígio que granjeou, para si, para as Forças Armadas e para o País, devem os serviços por si prestados serem justamente considerados como extraordinários, relevantes e distintos.
2 de Outubro de 2000. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Gabriel Augusto do Espírito Santo, general.