Louvor 596/2000. - Louvo o cabo-adjunto RC NIM 07798092, António Alberto Gonçalves Fernandes, pela forma extraordinariamente competente e dedicada como desempenhou as diversas funções que lhe foram atribuídas no âmbito do Módulo de Engenharia do 1.º Batalhão de Infantaria Pára-Quedista Reforçado, integrado no contingente nacional que participou na Força de Manutenção de Paz da Administração Transitória das Nações Unidas em Timor Leste (UNTAET) de 7 de Fevereiro a 15 de Agosto de 2000.
Quer durante o período de preparação do Batalhão, quer durante toda a missão, demonstrou sempre um elevadíssimo sentido de responsabilidade e zelo em todas as tarefas que lhe foram cometidas, revelando qualidades de abnegação e de sacrifício exemplares, sendo reconhecido com elevada estima e consideração por todos que com ele privaram.
Prestando serviço como canalizador inicialmente no Destacamento de Engenharia em Díli e posteriormente no Módulo de Engenharia em Maubisse, sempre demonstrou elevado nível de profissionalismo e sentido das responsabilidades. Sempre pronto para desenvolver e abrilhantar todo o trabalho específico da sua especialidade e outros trabalhos referentes ao moral e bem-estar, nunca regateou esforços às diversas e inúmeras solicitações na área das construções verticais que lhe foram feitas, produzindo num trabalho técnico de elevadíssima qualidade e quantidade, contribuindo assim de uma forma activa e contínua para os excelentes resultados obtidos pelo Batalhão nessas áreas.
Militar muito disciplinado, de uma honestidade exemplar e possuidor de um carácter íntegro, aliado a uma afirmação constante de reconhecida coragem moral, revelou uma excelente formação moral, cívica e militar, resolvendo sempre correcta e eficientemente todos os problemas com que se deparou, independentemente das situações, demonstrando uma notória aptidão para bem servir nas diferentes circunstâncias.
Pelas excepcionais qualidades e virtudes militares e humanas demonstradas, é o cabo-adjunto António Fernandes digno de ser apontado ao respeito e consideração pública, devendo os serviços por si prestados ser considerados como extraordinários, importantes e distintos, dos quais resultou honra e lustre para as Forças Armadas e para Portugal.
21 de Agosto de 2000. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Gabriel Augusto do Espírito Santo, general.