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Louvor 471/2000, de 21 de Agosto

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Texto do documento

Louvor 471/2000. - Louvo o tenente-coronel de infantaria (NIM 09334568) João Manuel Marques Pinheiro Moura, do RI 3, pela forma extraordinariamente dedicada e eficiente como, durante quase um ano, comandou o agrupamento conjunto ALFA, da Brigada Ligeira de Intervenção.

Assumindo desde a sua nomeação para uma missão de apoio à paz na Bósnia Herzegovina as responsabilidades inerentes a uma ajustada preparação e aprontamento visando a coesão da Força, cujas subunidades e elementos individuais provinham de todas as armas e serviços do Exército, de dezenas de U/E/O e, pela primeira vez, do Corpo de Fuzileiros, soube, pouco a pouco, ir congregando esforços e vontades até transformar o conjunto heterogéneo, de origens e de idades, num corpo motivado, empenhado e coeso. A sua acção persistente, metódica e persuasiva foi determinante nesta fase difícil, em que inclusivamente ao agrupamento se depararam hipóteses de empenhamento em outros teatros de operações, por ter conseguido que as dúvidas e incertezas não tivessem influído na sua determinação de cumprir com eficácia a tarefa que lhe fora imposta, mantendo nos homens uma firme vontade de participação.

Após o aprontamento e treino operacional realizado em situação complexa, incumbiu-lhe a delicada operação, já realizada no teatro de operações da Bósnia Herzegovina, de transferência de aquartelamento, efectuada em condições climatéricas adversas, com temperaturas altamente negativas e vias de comunicação em que a neve e o gelo serviam para esconder o asfalto. Apesar disso, estas condições apenas condicionaram a rapidez da operação, que, no entanto, pôde ser cumprida antes dos prazos previstos com grandes níveis de eficácia.

Rapidamente se adaptou à alteração da missão, como reserva do comando da SFOR, sabendo incentivar e motivar os subordinados para uma situação de maior proximidade e visibilidade com outras forças multinacionais, que se traduziu num acréscimo de prestígio das Forças Armadas Portuguesas.

Neste quadro sintético actuou o tenente-coronel Pinheiro Moura com inexcedível lealdade, espírito de missão e de sacrifício, com desprezo pela própria saúde, e aptidão para bem servir nas diversas circunstâncias, mostrando-se digno de ocupar postos de ainda maior risco e responsabilidade.

Também dotado de excelentes qualidades humanas e capacidade de se relacionar de forma exemplar com superiores e inferiores dos outros países, a sua acção é merecedora do reconhecimento público, porque dela resultou honra e lustre para as Forças Armadas e para Portugal, em resultado dos extraordinários, relevantes e distintíssimos serviços que prestou.

1 de Agosto de 2000. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Gabriel Augusto do Espírito Santo, general.

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1814844.dre.pdf .

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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