Louvor 470/2000. - Louvo o capitão de infantaria (NIM 10194690) António Carlos Cara Nova de Góis Cachopo, do QG/RMS, em missão de serviço no agrupamento conjunto ALFA/BLI/SFORII, pelas excepcionais qualidades no âmbito técnico-profissional, aliadas a raras qualidades de abnegação e de sacrifício exemplares, que têm sido evidenciadas nas suas funções de adjunto do oficial de operações para o apoio aéreo e de oficial de transmissões do agrupamento, quer durante a fase do aprontamento da força no território nacional quer no teatro de operações da Bósnia-Herzegovina.
Como adjunto do oficial de operações para o apoio aéreo, desde a preparação e aprontamento da unidade, revelou elevada competência, extraordinário empenho e relevantes qualidades pessoais, bem como ser possuidor dos conhecimentos técnicos, que constantemente foram colocados à prova nas várias e numerosas operações com helicópteros realizadas no teatro de operações com a reserva área do COMSFOR (49.ª Brigada de Aviação-US).
Durante todo o período de campanha ficou demonstrado o seu espírito esclarecido, tendo sabido interpretar com rigor e senso as orientações do seu chefe, promovendo com oportunidade e eficiência a execução de acções ajustadas e de acordo com a complexidade das diversas situações. No âmbito das operações, é de salientar a excelência do seu trabalho, onde ficou bem patente a sua elevada capacidade técnica e profissional, tendo revelado dotes de carácter e qualidades de abnegação e sacrifício exemplares.
Como oficial de transmissões do agrupamento, revelou possuir grande polivalência e elevado empenhamento, respondendo com grande profissionalismo a todas as solicitações, aliados a uma grande capacidade de iniciativa e reconhecida coragem moral, que o levaram a ser respeitado e estimado pelos militares do agrupamento e de outras nacionalidades, que constantemente o elogiaram. São exemplos do seu trabalho a elaboração das ITTM, quer para o aprontamento quer para o teatro de operações, bem como a elaboração dos diversos anexos de transmissões para as diversas OOp e planos.
Por tudo o que anteriormente foi referido, o capitão Góis Cachopo mostrou sempre ser digno de ocupar postos de maior risco e ser possuidor de elevada coragem moral, contribuindo assim significativamente para a eficiência, o prestígio e o cumprimento da missão do agrupamento, da BLI e das Forças Armadas Portuguesas.
1 de Agosto de 2000. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Gabriel Augusto do Espírito Santo, general.