Louvor 464/2000. - Louvo o capitão-de-fragata fuzileiro (NII 393777) António da Silva Campos, do Corpo de Fuzileiros, pela elevada competência, extraordinário empenho e excepcional zelo com que exerceu as funções de 2.º comandante, cumulativamente com as de chefe do estado-maior, do agrupamento conjunto ALFA/BLI, força nacional destacada no teatro de operações da Bósnia-Herzegovina.
A esclarecida acção que desenvolveu durante o aprontamento da unidade, os dotes de carácter e a capacidade de comando que mostrou possuir contribuíram de forma decisiva para o eficiente funcionamento e organização do serviço e para a integração perfeita de todos os militares, não obstante estes serem provenientes de diversas unidades, estabelecimentos e órgãos da Marinha e do Exército.
No teatro de operações da Bósnia-Herzegovina, foi bem patente em todas as situações o seu espírito esclarecido, tendo sempre interpretado com o maior rigor e profissionalismo as orientações do comandante, praticando em elevado grau a virtude da lealdade e promovendo com oportunidade a eficiência, a execução de acções ajustadas à complexidade das situações que entretanto iam surgindo, revelando, como chefe do estado-maior do agrupamento, elevada capacidade técnica e excepcional dedicação.
A sua sólida formação moral e humana, o elevado espírito de disciplina e a vincada personalidade que possui permitiram-lhe exercer as suas funções de forma extremamente motivadora e proficiente e dinamizar com o seu exemplo todo o seu estado-maior e restantes militares. Revelou também na sua conduta diária qualidades de abnegação e sacrifício exemplares, impondo-se pela afirmação constante da sua reconhecida coragem moral e revelando-se merecedor de ocupar os postos de maior risco e responsabilidade.
Pela acção que desenvolveu e pela frontalidade, verticalidade e espírito de obediência que patenteou em todos os seus actos, o capitão-de-fragata Silva Campos é justamente merecedor do reconhecimento público, devendo os serviços por si prestados, de que resultaram honra e lustre para as Forças Armadas Portuguesas, ser considerados extraordinários, relevantes e distintíssimos.
1 de Agosto de 2000. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Gabriel Augusto do Espírito Santo, general.