Louvor 462/2000. - Louvo o primeiro-sargento de infantaria (NIM 01681488) Luís António Godinho da Cruz Marques, da CR de Tomar, em missão de serviço no agrupamento conjunto ALFA/BLI/SFOR II, pela forma muito dedicada e eficiente como exerceu as suas funções, evidenciando uma excepcional capacidade de trabalho, disponibilidade permanente para o serviço, competência e profissionalismo bem vincados numa área extremamente crítica e complexa, como é o serviço de terminal pelo qual foi responsável.

Possuidor de elevados conhecimentos profissionais, responsável pelo acompanhamento das várias colunas de transportes internacionais rodoviários e por todo o processo legal de despachos alfandegários, evidenciou uma conduta merecedora de destaque, caracterizada por um elevado espírito de iniciativa e entusiasmo, que muito contribuiu para que o serviço a seu cargo se tenha processado de forma notória e eficiente.

Responsável por todo o serviço de terminal, de apoio aos transportes aéreos militares, revelou um alto sentido de responsabilidade, exemplares qualidades de abnegação, espírito de sacrifício e excelente capacidade de organização, que lhe permitiram tirar um rendimento notável da capacidade de transporte dos aviões, conseguindo deste modo resultados dignos de realce e muito apreço.

Reconhecido por possuir excelente aptidão técnica e ser um profissional exemplar, foi, em outras tarefas atribuídas à secção de logística, um colaborador prestimoso, revelando conhecimentos de excepcional qualidade e estar altamente interessado no seu desenvolvimento, o que em muito contribuiu para a total segurança que demonstrou no desempenho das suas funções.

Dotado de excepcionais qualidades e virtudes militares, extremamente obediente, foi reconhecido por possuir uma aptidão para bem servir em todas as circunstâncias, sendo através de uma conduta irrepreensível estimado e considerado por todos que com ele privaram.

Militar disciplinado e disciplinador, com grande coragem moral, é o primeiro-sargento Cruz Marques, pelas suas relevantes qualidades pessoais, elevada competência técnico-profissional e pela acção desenvolvida, digno de ocupar postos e funções de maior responsabilidade e risco, sendo merecedor do reconhecimento e apreço em que são tidos os seus serviços, dos quais resultou inequivocamente eficiência e prestígio para as Forças Armadas.

1 de Agosto de 2000. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Gabriel Augusto do Espírito Santo, general.