Louvor 460/2000. - Louvo o capitão de infantaria (NIM 01372287) Nuno Manuel Mendes Farinha, do RI 3, pela forma altamente meritória, esclarecida e muito competente como desempenhou as funções de oficial de logística do agrupamento conjunto ALFA/BLI/SFOR II, força nacional destacada no teatro de operações da Bósnia-Herzegovina.
Na fase do aprontamento do agrupamento, a sua acção revelou-se de extrema e decisiva importância, na análise dos quadros orgânicos de material propostos e nas múltiplas diligências desenvolvidas para o accionamento do fornecimento dos diversos materiais necessários para que a instrução e o treino específico das tropas se processasse com o armamento e equipamento adequados ao tipo de missão.
Foi ainda da sua responsabilidade o planeamento criterioso, a direcção e a supervisão da adequada preparação, teórica e prática, de quadros e tropas, em especial do EM e da CCS, na área logística, e a elaboração de toda a documentação que viria a ser utilizada pelo agrupamento.
No teatro de operações, revelou excepcionais qualidades de trabalho, extrema dedicação e zelo e um elevado nível técnico-profissional, bem como dotes de carácter e aptidão para servir nas mais variadas circunstâncias. Com elevada eficiência coordenou todo o movimento logístico de transferência do agrupamento conjunto ALFA para a actual posição, planeou e supervisou todas as actividades logísticas e de gestão, em ligação com a secção de pessoal, dos voos de sustentação semanal, garantindo permanentemente, e sem quebras, o fluxo de reabastecimento dos transportes e uma criteriosa distribuição dos materiais, de acordo com as instruções do comando, conseguindo dessa forma conciliar as necessidades logísticas de sustentação da força com o bem-estar e o moral das tropas.
Oficial de grande frontalidade e elevada coragem moral, de espírito de abnegação e de sacrifício exemplares, o capitão Mendes Farinha revelou-se possuidor de excepcionais qualidades e virtudes pessoais e militares, constituindo-se um notável colaborador do seu comandante de agrupamento, devendo os serviços por si prestados, que muito contribuíram para o prestígio, lustre e honra das Forças Armadas e de Portugal, ser considerados extraordinários, relevantes e distintos.
1 de Agosto de 2000. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Gabriel Augusto do Espírito Santo, general.