Clínica Internacional de Campo de Ourique
Pub

Outros Sites

Visite os nossos laboratórios, onde desenvolvemos pequenas aplicações que podem ser úteis:


Simulador de Parlamento


Desvalorização da Moeda

Relatório 16/2008, de 5 de Junho

Partilhar:

Sumário

Publicação do relatório e contas do exercício de 2007

Texto do documento

Relatório 16/2008

Rua de Campolide, 47 A, 1070-026 Lisboa

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 13.804

Capital social (euro) 500.000.

Número de identificação de pessoa colectiva 505915804.

Relatório e contas do exercício de 2007

I - Relatório da gerência

1 - Introdução

A Trans Envio - Agência de Câmbios, Lda. (sociedade), tem por objecto a compra e venda de moeda estrangeira e a transferências de fundos de e para o exterior, tem a sua sede na Rua de Campolide n.º 47 A, em Lisboa, número de identificação de pessoa colectiva 505915804, com o Capital Social de quinhentos mil euros e encontra-se matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob o n.º 13.804, e de acordo com a lei, apresenta aos sócios o relatório de gestão e as contas do exercício de 2007.

2 - Análise da actividade

A actividade da empresa durante o ano de 2007, continuou desenvolver-se, numa conjuntura caracterizada por uma cada vez mais incisiva concorrência do sistema financeiro tradicional e de sociedades financeiras que possuem o mesmo objecto da Trans-Envio, ou seja a transferência de fundos de e para o exterior. O negócio de compra e venda de moeda estrangeira permaneceu com um carácter meramente acessório como consequência das limitações de mercado, que se revela muito agressivo e de fraca rentabilidade considerando o número de operadores instalados.

O quadro a seguir mostra o volume de compras e vendas de moeda estrangeira, excluindo as transacções de travellers cheques, bem como o total de ganhos cambiais deste segmento de actividade:

Compras de ME (contravalor em Euros) - 420.935,25;

Vendas de ME (Contravalor em Euros) - 427.700,21;

Diferença entre Vendas e compras - 6.764,96;

Variação de stock e ganho em Travellers cheques em USD - 20.124,30;

Total ganho cambial em ME - 26.889,26.

Nas transferências de fundos de e para o exterior, os resultados ficaram aquém dos objectivos inicialmente traçados em número e volume de ordens apontando-se como principal causa o progressivo reajustamento do mercado das transferências quer em termos do agravamento da pressão concorrencial quer em termos da diminuição sensível do mercado potencial global.

Manteve-se ao longo do ano a aplicação de uma estratégia de marketing orientada para o alargamento e diversificação da base de clientes e para o reforço de uma imagem de segurança, eficácia e confiança junto do mercado.

Algumas das empresas concorrentes continuaram a utilizar estratégias comerciais de grande agressividade como seja a ausência de cobrança de comissões de serviço.

A permanência de um clima de crise económica no país necessariamente afectou o mercado de transferências. Com efeito, os elevados níveis de desemprego e a ausência de significativo investimento quer público quer privado, afectaram directa e profundamente os sectores (comércio, construção civil e obras públicas) onde se enquadram os trabalhadores imigrantes que afinal constituem a grande massa de clientes da empresa.

O número de remessas e volumes (totais e média unitária) está expresso no quadro seguinte:

(ver documento original)

Quanto ao destino e distribuição das ordens é de continuar a destacar o canal Brasil.

Em matéria de políticas de gestão de riscos financeiros interessa ressalvar a política de preços e cobertura de riscos cambiais. Em matéria de riscos de crédito, liquidez e de fluxos de caixa, eles não têm particular relevância no conjunto de activos e passivos da sociedade, dada a natureza da actividade desenvolvida. Na verdade, esta impõe, em geral, a entrada dos fluxos financeiros líquidos e a liquidação de uma responsabilidade perante terceiros. A liquidez e fluxos de caixa, ficam apenas condicionados pelo esforço de investimento ocorrido em cada período, bem como pelos fluxos gerados internamente pela conta de exploração. Não existem constrangimentos de tesouraria provocados por situações de incumprimento, e o grau de liquidez dos elementos do activo é feita tendo em conta as necessidades de fluxos financeiros futuros, de carácter corrente ou extraordinário.

A gestão da política de preços é feita tendo em conta as regras do mercado e o comportamento da concorrência não descurando obviamente o serviço de excelência que se pretende prestar ao cliente.

Em matéria de risco de câmbio, com excepção da compra e venda de moeda, cuja risco implícito é o que decorre no período da data da compra até à data da venda, o risco de câmbio em divisas está atenuado pelo facto da fixação de "pricing" a terceiros, ser função dos montantes e taxas contratados previamente na respectiva divisa.

3 - Marketing

Em 2007 continuou a ser exercido o esforço no que às actividades gerais de marketing respeita, especialmente na manutenção dos níveis de notoriedade da empresa junto de todo o seu público-alvo e para fazer chegar a este da forma mais clara e expedita a respectiva mensagem.

O mercado onde a Trans-Envio exerce a sua actividade caracteriza-se por uma forte e agressiva concorrência entre competidores, pelo que se requer uma constante adaptabilidade do Plano de Marketing da empresa às constantes alterações do mercado nomeadamente resultantes de alterações das estratégias dos concorrentes.

Acresce que, o "cliente-padrão" que recorre aos serviços da Trans-Envio, se caracteriza, na maioria dos casos, por pertencer à comunidade de imigrantes estrangeiros residentes em Portugal (principalmente de nacionalidade brasileira e de leste), com uma forte apetência à poupança e buscando permanentemente serviços de encargos e custos o mais reduzidos possível, optando, muitas vezes, por serviços mais baratos, desprezando nomeadamente o factor segurança.

A implementação das estratégias de marketing visando sobretudo captar e fidelizar os clientes têm implicado assim um esforço significativo, quer na divulgação da imagem e serviços da sociedade, quer na realização de acções de promoção e de merchandising.

Os custos de marketing embora continuando como uma das principais rubricas da componente de custos, foram substancialmente reduzidos como consequência de uma maior selectividade e uma mais apurada análise da rentabilidade dos suportes e meios utilizados.

4 - Investimento

No decurso do presente ano, a sociedade manteve em plano reduzido o esforço de investimento, não tendo expandido a sua rede de balcões de atendimento.

Assim, e no decurso do exercício de 2007, foram investidos em activos fixos apenas 9.112,80 euros, em software e equipamento, como se detalha no quadro a seguir:

(ver documento original)

5 - Recursos humanos

No que refere à evolução dos efectivos, em 2007 não houve alteração significativa do número de colaboradores ao serviço da sociedade.

(ver documento original)

6 - Análise económico financeira

6.1 - Evolução dos principais indicadores económico-financeiros

Apesar dos resultados obtidos em 2007, em termos de número e volume de ordens, terem ficado aquém das expectativas, a sociedade prosseguiu no esforço de alargar a sua base de clientes e confirmar a sua real implantação no mercado das transferências de fundos.

As operações de transferência de fundos, a parte principal do negócio, atingiram no exercício 99.071 ordens, contra 102.369 ordens no ano anterior (cerca de -3,3 %). Os volumes alcançados foram no exercício 39.624.488,77 (euro) contra 41.568.500,00 (euro) no ano anterior (cerca de -4,9 %).

Assim, de acordo com os indicadores acima referidos, no exercício de 2007 verificou-se um pequeno abrandamento da actividade relativamente ao ano anterior.

Os principais indicadores de exploração tiveram a evolução seguinte:

Os proveitos totais atingiram 1.986.215,22 euros no exercício, contra 1.600.824,31 euros no ano anterior.

O resultado líquido do exercício foi positivo em 465 mil Euros, contra 393 mil Euros negativos no ano anterior.

6.2 - Balanço

A estrutura patrimonial da sociedade, afectando os resultados líquidos negativos ao capital próprio, encontra-se resumida no quadro a seguir:

(ver documento original)

Como se poderá verificar o activo líquido passou de cerca de 1.707 mil euros para 1.809 mil euros, traduzindo um acréscimo de cerca de 6 %.

Do lado do passivo de referir que foi liquidado o empréstimo bancário que ainda constava no ano anterior. De referir também a existência de um "passivo subordinado" de 70.000 Euros, subscrito pelos sócios da sociedade em 2004 e cuja realização teve em vista a adequação dos fundos próprios ao exigido legalmente.

a. 6.3 - Demonstração de resultados

No quadro seguinte apresentam-se os principais indicadores da demonstração de resultados por natureza, comparativamente com o ano anterior, evidenciando uma alteração significativa no desempenho económico.

(ver documento original)

O exercício de 2007 gerou comissões líquidas de 191 mil euros (349-158).

Os resultados em operações financeiras atingiram 1.617 mil euros e decorreram, fundamentalmente, de resultados cambiais em operações de transferências de fundos.

Os gastos gerais e administrativos desceram para 1.107 mil euros, dos quais 633 mil em custos com pessoal e 474 mil em outros custos administrativos.

O resultado do exercício foi positivo em 465 mil Euros e evoluiu positivamente de 2006 para 2007, conforme gráfico a seguir:

(ver documento original)

7 - Factos relevantes e perspectivas futuras

Analisando a evolução positiva, relativamente ao exercício anterior, resultante de uma melhoria de proveitos e fundamentalmente de uma redução significativa dos custos de funcionamento, a aposta da empresa para o ano de 2008 assenta fundamentalmente no esforço de recuperação de antigos, fidelização dos actuais e angariação de novos Clientes de modo a permitir um alargamento sustentável da nossa base de Clientes, nunca perdendo de vista a necessidade de continuar com o esforço de contenção e racionalização de custos.

Durante o ano de 2008, prevê-se a abertura de 5 novos balcões de atendimento em áreas de reconhecida existência de comunidades imigrantes e que deverão servir indistintamente os Clientes de todas as nacionalidades.

Prevê-se que o contexto concorrencial se torne cada vez mais agressivo e que a luta competitiva se continue a centrar nas taxas de serviço e taxas de câmbio praticadas por cada um dos competidores.

Pondera-se igualmente, o estabelecimento de parcerias com outros entidades, financeiras ou não, de forma a conseguir angariar novos clientes em zonas do país onde a sociedade ainda não possui balcões próprios.

8 - Proposta de aplicação de resultados

A actividade da Trans Envio - Agência de Câmbios, Lda., gerou um resultado líquido do exercício positivo de 465.414,71 euros.

Nos termos da alínea f) do artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais e conjugado com o previsto no artigo 97.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, a gerência propõe à Assembleia Geral de sócios que o resultado do exercício de 2007 seja aplicado da seguinte forma:

Reservas legais - 46.541,47 euros

Resultados transitados - 418.873,24 euros

9 - Notas finais

A gerência expressa o seu agradecimento a todas entidades e pessoas que apoiaram e colaboraram na actividade da Trans-Envio, nomeadamente:

Ao Banco de Portugal, pelo apoio e atenção sempre manifestados;

Aos colaboradores, pela dedicação, empenho e esforço que demonstraram no exercício das respectivas funções;

Às entidades bancárias responsáveis pelo pagamento das ordens de transferência no destino, sem as quais os serviços da Trans-Envio não teriam sido possíveis;

E muito especialmente, aos nossos clientes, pela confiança que em nós depositaram.

19 de Março de 2008. - A Gerência, Nicholas John Stewart Day - Antonio Debiase.

II - Demonstrações financeiras

(ver documento original)

Pela gerência, (Assinatura ilegível.) - O Responsável pela Contabilidade, (Assinatura ilegível.)

Demonstração de resultados em 31 de Dezembro de 2007

(ver documento original)

Pela gerência, (Assinatura ilegível.) - O Responsável pela Contabilidade, (Assinatura ilegível.)

Actividade global

Demonstração individual de resultados por funções

(ver documento original)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras

Demonstrações dos fluxos de caixa individuais para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

(ver documento original)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

Anexo à demonstração dos fluxos de caixa

A presente demonstração de fluxos de caixa foi elaborado de forma consistente para os períodos apresentados, pelo método directo, a partir das diferentes rubricas da demonstração de resultados, ajustadas pelas variações das componentes de balanço com impacto nos fluxos de caixa.

1 - Aquisição ou alienação de filiais e outras actividades empresariais

Não houve nos exercícios a que as demonstrações financeiras se referem operações de aquisição ou alienação de filiais e outras actividades empresariais.

2 - Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes

(ver documento original)

3 - Divulgação de informações respeitantes a actividades financeiras

Não existem créditos bancários concedidos e não sacados, nem outras operações financeiras, com impacto positivo ou negativo nos fluxos de caixa futuros.

4 - Repartição do fluxo de caixa por ramos de actividade

Os fluxos de caixa dizem basicamente respeito ao segmento de actividade "remessas de e para o exterior".

5 - Outras informações necessárias à compreensão desta demonstração

A sociedade não dispõe de outras informações relevantes e necessárias à compreensão dos fluxos de caixa.

Anexo às demonstrações financeiras individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (montantes em euros, excepto quando expressamente indicado)

Nota introdutória

A Trans Envio - Agência de Câmbios, Lda. (Trans Envio ou Sociedade) é uma agência de câmbios constituída em Outubro de 2003. O início das operações ocorreu em 22 de Março de 2004, estando autorizada a operar na compra e venda de moedas estrangeiras e transferência de fundos de e para exterior.

A Trans Envio tem actualmente quatro balcões (dois em Lisboa, um no Porto e outro na Ericeira), bem como um serviço de Call Center, a partir dos quais assegura o atendimento dos seus clientes.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB - Instrução 4/96). As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Trans-Envio ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras.

1 - Ajustamento aos valores publicados no exercício anterior

Relativamente aos valores publicados no exercício anterior, não foram feitos em 2007 ajustamentos que prejudiquem uma correcta comparabilidade dos mapas financeiros.

2 - Mapas financeiros apresentados

Não existem situações relevantes que, constando de uma rubrica do Balanço, possam no todo ou em parte, ser incluídas noutras rubricas.

3 - Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas

3.1 - Bases de apresentação das contas

As demonstrações financeiras da Trans Envio foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para o Sistema Bancário (Instrução 4/96) e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal.

3.2 - Resumo das principais políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

Os custos e proveitos são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

b) Transacções em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio indicativo do Banco de Portugal, na data do balanço.

Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial.

Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira são registadas na posição cambial. A definição de posição cambial à vista e a prazo e os procedimentos para a respectiva reavaliação são os seguintes:

Posição cambial à vista

A posição cambial à vista numa moeda corresponde ao saldo líquido dos activos e passivos nessa moeda, acrescido dos montantes das operações à vista a aguardar liquidação e das operações a prazo que se vençam nos dois dias úteis subsequentes.

A posição cambial à vista é reavaliada diariamente com base nos câmbios de "fixing" do dia. As diferenças cambiais apuradas são registadas como custos ou proveitos nas rubricas de prejuízos e lucros em operações financeiras, respectivamente.

Posição cambial a prazo

A posição cambial a prazo corresponde ao saldo líquido das operações a aguardar liquidação, com exclusão das que se vençam nos dois dias úteis subsequentes.

Todos os contratos relativos a estas operações são reavaliados às taxas de câmbio a prazo do mercado ou, na ausência destas, através do seu cálculo com base nas taxas de juro aplicáveis ao prazo residual de cada operação.

A diferença entre os contravalores em Euros às taxas de reavaliação a prazo aplicadas e os contravalores às taxas contratadas, é registada em contas de regularização do activo ou do passivo como "Proveitos e custos em suspenso", por contrapartida de proveitos ou custos nas rubricas de lucros e prejuízos em operações financeiras, respectivamente.

c) Provisões para risco país e provisões para outros riscos e encargos

i) Provisão para risco país

Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com as excepções previstas no normativo em vigor.

ii) Provisões para outros riscos e encargos

Destina-se a suportar os potenciais encargos decorrentes de processos judiciais em curso e outras contingências.

e) Imobilizações corpóreas e incorpóreas

O imobilizado corpóreo encontra-se registado ao custo, não tendo ocorrido nenhuma reavaliação ao abrigo das disposições legais aplicáveis.

A depreciação é calculada com base no método das quotas constantes. A Trans Envio utiliza, em regra, as taxas máximas fiscalmente aceites como custo, as quais correspondem aos seguintes anos de vida útil estimada:

(ver documento original)

As imobilizações incorpóreas incluem, principalmente, encargos com a constituição da sociedade e software. Estas imobilizações são amortizadas segundo o método das quotas constantes em três anos.

f) Impostos sobre lucros

A Trans Envio está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC).

g) Locação financeira

A sociedade realiza apenas operações desta natureza como locatária, as quais são registadas de acordo com os seguintes critérios:

Como locatário

Os activos em regime de locação financeira são registados, por igual montante, no activo imobilizado e no passivo, processando-se as correspondentes amortizações.

As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados na rubrica «Juros e custos equiparados».

4 - Derrogações aos critérios valorimétricos definidos no Plano de Contas

Não existem derrogações aos critérios valorimétricos definidos no Plano de Contas do Sistema Bancário.

5 - Valias não escrituradas

Não são conhecidas importantes divergências entre a avaliação efectuada no balanço e outras avaliações feitas com base no último preço de mercado.

6 - Relação das participações financeiras directas superiores ou iguais a 20 % dos capitais sociais

O Trans Envio não detém ela própria qualquer percentagem de capital social de quaisquer outras empresas ou entidades.

11 - Movimentos e saldos do activo imobilizado

Os movimentos e saldos do activo imobilizado, de acordo com o modelo apropriado, são os seguintes:

(ver documento original)

14 - Outros créditos sobre instituições de Crédito

Esta rubrica tem a seguinte composição:

(ver documento original)

Esta aplicação está a caucionar uma garantia bancária, pedida e obtida, a favor de terceiros.

16 - Trespasses, despesas de estabelecimento e despesas de investigação e desenvolvimento

Apenas existem despesas de estabelecimento e constituição cujo valor líquido ascendia no final do ano a:

(ver documento original)

17 - Correcções no activo não imobilizado motivadas por medidas de carácter fiscal

Não há correcções introduzidas no activo não imobilizado motivadas por medidas de carácter fiscal.

18 - Débitos para com Instituições de crédito e para com clientes

Esta rubrica tem a seguinte composição:

(ver documento original)

22 - Passivos subordinados

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo da rubrica 8 do passivo é composto por um empréstimo / suprimentos dos sócios à sociedade:

(ver documento original)

23 - Compromissos comerciais

Os compromissos assumidos pela sociedade são de (em euros):

(ver documento original)

Esta rubrica corresponde a activos dados em caução para obtenção de uma garantia bancária a favor de terceiros.

24 - Provisões

O movimento de provisões nos exercícios de 2007 e 2006 foi o seguinte:

(ver documento original)

27 - Contas de Regularização

Activo

Esta rubrica tem a seguinte composição:

(ver documento original)

Passivo

Esta rubrica tem a seguinte composição:

(ver documento original)

29 - Capital subscrito, reservas e resultados

O movimento ocorrido nas rubricas de capital subscrito, reservas e resultados durante o exercício de 2007 e 2006, foi a seguinte:

(ver documento original)

A sociedade constituiu-se em 2003 com o capital social indicado. No entanto, o início de actividade ocorreu já em 2004.

O capital social da sociedade está representado por duas quotas de 450.000 e 50.000 euros.

30 - Partes de capital que confiram direitos especiais

Não existem em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, partes de capital beneficiárias, de obrigações convertíveis e de títulos e direitos similares, que confiram direitos especiais.

31 - Desenvolvimento das rubricas outros activos e outros passivos

Em Outros Activos (rubrica 13 do activo) figuram os seguintes valores:

(ver documento original)

Por sua vez na rubrica 4 do passivo (Outros Passivos) estão incluídos:

(ver documento original)

34 - Efectivo de trabalhadores

O efectivo de trabalhadores ao serviço da sociedade no final do exercício de 2006 e 2005, atingia os valores abaixo indicados, por grandes categorias profissionais:

(ver documento original)

35 - Remunerações atribuídas e compromissos assumidos com os órgãos sociais

Não foram incorridos encargos, nem assumidos outros compromissos, com os membros dos órgãos de gerência e fiscalização durante o exercício de 2007 e 2006.

37 - Totais do activo e passivo em moeda estrangeira

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os activos e passivos expressos em moeda estrangeira, representavam o contravalor indicado a seguir:

(ver documento original)

38 - Ventilação da actividade por mercados geográficos e linhas de negócio

Os elementos da demonstração de resultados e do balanço dizem integralmente respeito à actividade da sociedade no mercado geográfico de Portugal Continental.

Os mesmos elementos apresentados por linhas de negócio, em 2007 e 2006, são os seguintes:

(ver documento original)

39 - Custos e proveitos residuais e extraordinários

As principais componentes das seguintes rubricas de custos e proveitos são:

A. Outros custos de exploração

(ver documento original)

B. Perdas extraordinárias

(ver documento original)

C. Ganhos extraordinários

(ver documento original)

40 - Encargos com passivos subordinados

Não houve encargos imputados nem encargos pagos com passivos subordinados.

41 - Carga fiscal

A carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício adicionado daquela dotação, foi a seguinte:

(ver documento original)

Em 2007 a carga fiscal ficou diminuída pelo facto de existirem prejuízos fiscais reportáveis de que se fez a integral utilização.

Em 2006 não existe dotação para impostos sobre lucros e consequentemente carga fiscal, porque a matéria colectável é nula.

Não existem, no final de 2007, diferenças fiscais temporárias que produzam impacto importante ao nível dos resultados contabilísticos e dos resultados tributáveis futuros.

42 - Incidência do imposto sobre rendimentos

O imposto sobre lucros estimado incidiu sobre as seguintes rubricas de resultados do exercício:

(ver documento original)

43 - Consolidação das contas da Sociedade noutra instituição

As contas da Trans Envio não são consolidadas em qualquer outra Instituição.

44 - Empresas filiais noutros estados membros da U.E.

A Trans Envio não possui filiais noutros Estados-membros das Comunidades Europeias.

45 - Operações de locação financeira

Os montantes de locação financeira, com indicação da rubrica onde estão contabilizadas, são as seguintes:

(ver documento original)

46 - Compensação entre saldos devedores e credores

Não são efectuadas compensações de saldos devedores e credores em contas de terceiros e em contas internas e de regularização ao abrigo de contratos de compensação.

47 - Transacções com entidades sob o mesmo domínio.

A sociedade efectua a liquidação de algumas remessas com entidades sob o mesmo domínio. O único resultado implícito nessas operações são comissões pela prestação desse serviço, as quais não têm materialidade nos resultados globais.

49 - Compromissos assumidos com pensões de reforma e sobrevivência

A Trans Envio não tem responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência, nomeadamente, complementos de reforma. Os seus colaboradores beneficiam e estão integrados no Regime Geral de Segurança Social.

51 - Outras informações

Já no decorrer de 2008 e ainda no mês de Janeiro, o capital social da sociedade foi objecto de transferência de titularidade, passando a ser detido integralmente pela sociedade "LCC Trans Sending Holdings Limited", com sede no Reino Unido.

Em simultâneo ocorreu a alienação de imóveis da sociedade a qual gerou uma menos valia contabilística de cerca de 117 mil euros.

Para além do expresso não são conhecidos outros riscos, nem resultados de natureza significativa, que ponham em causa as demonstrações financeiras apresentadas ou futuras.

III - Dispensa de ROC

Declaração

Trans Envio - Agência de Câmbios, Lda., com sede na Rua de Campolide, 47-A, Lisboa, contribuinte n.º 505915804, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob o n.º 13.804, com o capital social de 500.000 euros, não designou Revisor Oficial de Contas, por, durante os dois últimos anos consecutivos, não terem sido ultrapassados os limites das alíneas a), b) e c) do número 2 do artigo 262.º do Código das Sociedades Comerciais, o total do Balanço inferior a 1.500.000 euros, o total das vendas liquidas e outros proveitos não ter atingido 3.000.000 euros e o numero de trabalhadores em média durante o exercício ter sido inferior a 50, pelo que estão contemplados os condicionalismos do numero 3 do referido artigo.

19 de Março de 2008. - Nicholas John Stewart Day, gerente - Antonio Debiase, gerente.

300324764

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1684891.dre.pdf .

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

O URL desta página é:

Clínica Internacional de Campo de Ourique
Pub

Outros Sites

Visite os nossos laboratórios, onde desenvolvemos pequenas aplicações que podem ser úteis:


Simulador de Parlamento


Desvalorização da Moeda