Louvo o tenente-coronel de infantaria NIM 11124182, João Manuel de Carvalho Oliveira da Cunha Porto pela forma extraordinariamente competente, responsável e dedicada como exerceu, ao longo dos últimos três anos, o cargo de oficial de exercícios da Divisão de Informações (J2), no Comando Supremo Aliado da Europa, em Mons, na Bélgica.
Oficial de reconhecida experiência e competência na área das informações, soube pautar a sua actividade por umas superiores qualidades de organização e liderança de equipas internacionais que, aliadas a um elevado pragmatismo e permanente disponibilidade, foram amplamente reconhecidas pelos seus chefes internacionais. Demonstrou ainda possuir uma elevada cultura militar e apurado espírito de análise e síntese que, aliados a um espírito de missão e de bem servir, lhe permitiram granjear o respeito e a consideração de todos os elementos que com ele trabalharam.
Desempenhando as funções de Exercise and Training Staff Officer, destacaram-se os seus contributos para o desenvolvimento de exercícios estratégicos, tais como o Crisis Management Exercise (CMX) e os exercícios da série Steadfast (Pyramid, Pinnacle, Jackpot e Joist), nos quais foi responsável pelo desenvolvimento de cenários e pelo planeamento das informações. Elaborou estudos e pareceres relativos a directivas e manuais da área de planeamento e execução de exercícios, nomeadamente os Military Training and Education Programme 2007-2012 e 2008-2013 (MTEP), o Military Committee 0458/1 (NATO Education, Traning, Exercise and Evaluation Policy) e as directivas Bi-SC 75-2 (Education, Training, Exercise and Evaluation Directive) e Bi-SC 75-3 (Exercise Directive).
Pelas razões apontadas, o tenente-coronel Cunha Porto creditou-se como um oficial de elevada craveira, tendo revelado no desempenho de uma importante comissão de serviço excepcionais qualidades militares e dotes e virtudes de natureza extraordinária, que muito honraram e prestigiaram as Forças Armadas Portuguesas junto dos países da Aliança, devendo, por conseguinte, os serviços por si prestados ser considerados extraordinários, relevantes e distintos.
3 de Setembro de 2007. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Luís Vasco Valença Pinto, general.