Louvo, nos termos da proposta do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, o major de infantaria (1870001) António Francisco Carvalho da Paixão, pela proficiência, dinâmica e indómito empenho nos objectivos que lhe vêm sendo confiados e que tem concretizado, com eficácia, em prol da segurança do País e do prestígio da Guarda Nacional Republicana.
Depois de ter desempenhado serviço em várias subunidades na Unidade de Reserva da Guarda, nomeadamente no Batalhão Operacional e RRU-Timor, foi, pelas suas qualidades e atributos, chamado a desempenhar funções no Gabinete Coordenador de Segurança do MAI, onde, durante ano e meio respondeu ao nível do secretariado e como representante nos variados grupos de missão e em múltiplas acções de coordenação de medidas de segurança de grandes eventos, onde efectuou um trabalho relevante pelo elevado espírito de colaboração e sã camaradagem estabelecidas com diversas entidades, instrumentos de conseguida oportunidade para a ultrapassagem de situações, onde o consenso, não raras vezes, é difícil de concretizar.
Também a nível internacional, quer em reuniões quer na preparação e execução de operações conjuntas em forças congéneres, soube contribuir para um clima de respeito, estima mútua e amizade que tão positivo se tem revelado para a imagem da Guarda e para as óptimas relações institucionais mantidas com essas forças e serviços.
Assumindo em Setembro de 2004 as funções de Comandante do BOp e mais recentemente, por acumulação, o comando do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) tem sabido manter, com brio e inteligência na senda do que lhe era habitual, os contactos dentro e fora do País, revelando profundos conhecimentos do ordenamento legislativo e da operacionalidade das variáveis que integram o complexo sistema de Emergência e Protecção Civil, grande capacidade de trabalho e organização muito empenho e dinamismo na forma como cumpre as diversificadas, exigentes, melindrosas e desgastantes tarefas da sua responsabilidade, sendo de realçar o rigor e eficiência colocada nos briefings que tem apresentado aos diversos visitantes da Unidade, militares e civis, nacionais e internacionais.
Preocupado com os ilícitos ecológicos e situações de catástrofe e calamidade públicas, tem sido um exímio colaborador e dinamizador nas fases da negociação, planeamento e concretização de cursos de formação nos mais variados espectros de segurança emergência e protecção civil, suporte e garantia dos sucessos e projecção das capacidades e competências que o Portugal de hoje reconhece na Guarda Nacional Republicana.
Oficial impoluto e muito zeloso, pautando a sua conduta pela prática das virtudes da honra e da lealdade, ao mais alto grau e em todas as circunstâncias, a que alia um exemplar espírito de abnegação e de sacrifício, coragem moral e elevado sentido do dever, é o major Paixão merecedor de que enalteçam os serviços por si prestados à Guarda e que justamente sejam reconhecidos como extraordinariamente importantes e distintos, deles resultando lustre para a Guarda Nacional Republicana e para Portugal.
16 de Maio de 2007. - O Ministro de Estado e da Administração Interna, António Luís Santos Costa.