Louvo, por proposta do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, o major-general José Gabriel Brás Marcos porque ao longo dos quase três anos em que vem exercendo os elevados cargos de comando e direcção que lhe têm sido cometidos na Guarda Nacional Republicana demonstrou, em todas as circunstâncias, insignes virtudes militares, sublime abnegação e uma incomparável dedicação ao serviço da segurança pública.
Como comandante da Brigada Territorial n.º 3, função que desempenhou entre Novembro de 2004 e Dezembro de 2005, evidenciou-se pelo modo particularmente esclarecido, sagaz, seguro e produtivo como soube aplicar os recursos colocados à sua disposição em proveito da actividade operacional, sendo de salientar a efectivação da reforma que alterou o funcionamento de três dezenas de postos territoriais do interior do Alentejo, medida inovadora que permitiu aumentar, de forma significativa, as acções de policiamento, potenciando o conceito de proximidade em zonas de acentuada desertificação e envelhecimento das populações. De sublinhar, também, a preocupação constante com o bem-estar dos seus subordinados, o que lhe possibilitou, com muita persistência e labor, promover a melhoria das condições de vida e do exercício da actividade dos militares em diferentes subunidades do dispositivo, o que se traduziu, naturalmente, no acréscimo da sua disponibilidade e no incremento da sua capacidade operacional.
Como inspector-geral da Guarda, cargo que vem exercendo desde Dezembro de 2005, tem sabido nortear a sua conduta pelos superiores interesses da instituição, privilegiando a atitude didáctica e preventiva, pautando a sua acção por critérios de rigor, isenção e equidade, o que lhe vem permitindo, em todos os momentos e situações, propor as medidas correctivas mais ajustadas e definir os procedimentos funcionais mais adequados, quer do ponto de vista da eficiência da execução, quer da legalidade das práticas em vigor.
Em Julho de 2006 foi nomeado, em acumulação com as funções que vinha desempenhando, chefe do estado-maior do Comando-Geral da Guarda, tarefa, só por si, excepcionalmente absorvente e de extrema responsabilidade. Contudo, o major-general Brás Marcos, fruto da sua reconhecida determinação, vincada pertinácia e extraordinária capacidade de trabalho, tem conseguido, com bravura, motivação, nobreza e provado esforço, congregar as vontades e o ânimo de todos os que o rodeiam e, sempre no respeito e na prática dos valores morais e humanos que o caracterizam, orientá-los na execução das suas tarefas, continuamente enquadrados pelo objectivo da defesa intransigente da imagem, prestígio, bom funcionamento e dignificação da Guarda e dos homens e mulheres que a compõem.
O major-general Brás Marcos é dotado de um invulgar sentido de lealdade e de ética, de uma frontalidade e coragem exemplares, é possuidor de uma inexcedível competência técnica e profissional, sobrepõe constantemente os interesses da instituição aos pessoais e tem dado um precioso contributo para o êxito das missões cometidas à Guarda, pelo que dos seus serviços tem resultado honra e lustre para a Guarda, para o Exército e para o País, devendo, por isso, os mesmos ser considerados extraordinariamente importantes, relevantes e distintíssimos.
16 de Maio de 2007. - O Ministro de Estado e da Administração Interna, António Luís Santos Costa.