Clínica Internacional de Campo de Ourique
Pub

Outros Sites

Visite os nossos laboratórios, onde desenvolvemos pequenas aplicações que podem ser úteis:


Simulador de Parlamento


Desvalorização da Moeda

Despacho 10592/2009, de 23 de Abril

Partilhar:

Sumário

Normas Regulamentares do Mestrado em Ciências Política e Relações Internacionais

Texto do documento

Despacho 10592/2009

Na sequência do processo de criação dos ciclos de estudos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas desta Universidade, sob proposta do respectivo conselho científico e de aprovação em Secção Permanente do Senado de 19 de Outubro de 2006, a seguir se publicam as normas regulamentares respeitantes ao Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais. Este Mestrado foi objecto de registo na Direcção-Geral do Ensino Superior com o número R/B-Cr 206/2007, em cumprimento das normas técnicas publicadas em anexo ao Despacho 10543/2005 (2.ª série), de 11 de Maio, de acordo com o que determinam os artigos 12.º e 43.º do Decreto-Lei 42/2005, de 22 de Fevereiro.

Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais

Normas regulamentares

Artigo 1.º

Criação

A Universidade Nova de Lisboa, através da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, confere o grau de mestre em Ciência Política e Relações Internacionais.

Artigo 2.º

Objectivos do curso

A. O mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais tem como objectivo a aquisição pelos alunos dos seguintes conhecimentos e competências comuns:

1) Adquirir conhecimento teórico aprofundado e interdisciplinar sobre os sistemas políticos, as relações internacionais e os processos de mundialização/globalização das estruturas e dos problemas sociopolíticos, que habilitem a problematizar e a compreender as rápidas transformações do mundo contemporâneo;

2) Adquirir conhecimentos e competências de aplicação de ferramentas de metodologia científica para planeamento e execução de investigação fundamental ou aplicada, designadamente de selecção, recolha e processamento de informação complexa proveniente de leques diversificados de fontes primárias e secundárias;

3) Adquirir competências de aplicação dos conhecimentos e das competências metodológicas à formulação, equacionamento e resolução de problemas em contextos alargados e conjunturas complexas ou inovadoras que envolvam a tomada de decisões, seja em contexto de investigação fundamental ou aplicada, de desenvolvimento de projecto de intervenção cientificamente fundamentado ou de inserção profissional ou organizacional requerendo competências de investigação e de gestão de informação complexa para apoio à tomada de decisão;

4) Obter uma preparação adequada para prosseguir estudos de nível doutoral.

B. A área de especialização em Ciência Política tem como objectivo a aquisição pelos alunos dos seguintes conhecimentos e competências:

1) Adquirir e articular conhecimentos teóricos aprofundados e competências metodológicas em domínios politológicos diversificados, quer numa vertente institucional e jurídica, quer numa vertente de análise sociológica e quantitativa;

2) Adquirir conhecimentos teóricos aprofundados e competências metodológicas de investigação sobre as elites políticas e os estudos eleitorais;

3) Adquirir compreensão da dimensão axial no domínio das políticas públicas, bem como capacidade decisora nos sectores público e privado de actividade.

C. A área de especialização em Relações Internacionais tem como objectivo a aquisição pelos alunos dos seguintes conhecimentos e competências:

1) Adquirir e articular conhecimentos teóricos aprofundados e competências metodológicas no domínio das Relações Internacionais;

2) Obter um conhecimento aprofundado das questões internacionais, quer para a formulação de políticas públicas, quer para o debate político e a opinião pública;

3) Adquirir competências metodológicas que permitam a análise da política internacional, particularmente das relações transatlânticas, e a realização de estudos estratégicos.

D. A área de especialização em Estudos Europeus tem como objectivo a aquisição pelos alunos dos seguintes conhecimentos e competências:

1) Adquirir e articular conhecimentos teóricos aprofundados e competências metodológicas de investigação sobre temas relevantes no espaço da União Europeia e, mais geralmente, da Europa;

2) Adquirir formação aprofundada sobre a arquitectura político-institucional e sobre as questões dominantes das políticas e das instituições europeias e sobre as teorias da integração europeia, no contexto das realidades económicas e sociais no espaço europeu em geral e do seu relacionamento com outros espaços políticos mundiais;

3) Adquirir capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos ao apoio à análise estratégica e à tomada de decisão, no âmbito das políticas e instituições europeias.

E. A área de especialização em Estudos Políticos de Área tem como objectivo a aquisição pelos alunos dos seguintes conhecimentos e competências:

1) Adquirir e articular conhecimentos teóricos aprofundados e competências metodológicas de investigação sobre os sistemas de interdependências político-económicas, à escala de macro-regiões geopolíticas situadas em contexto de globalização

2) Aprofundar o conhecimento sobre as dimensões política e económica, a nível interno e externo, dos países e das regiões envolvidas;

3) Obter uma compreensão global dos desafios internacionais, numa perspectiva interdisciplinar, capacitadora para a participação em processos de apoio à análise estratégica e à tomada de decisão.

F. A área de especialização em Globalização e Ambiente tem como objectivo a aquisição pelos alunos dos seguintes conhecimentos e competências:

1) Adquirir e articular conhecimentos teóricos aprofundados e competências metodológicas de investigação sobre os processos de globalização nas dimensões económica, política, cultural e demográfica;

2) Adquirir e articular conhecimentos teóricos aprofundados e competências metodológicas de investigação sobre os problemas ambientais e a sua mundialização, bem como sobre os instrumentos políticos de monitorização e regulação desses problemas;

3) Adquirir compreensão e capacidade de análise do fenómeno da globalização e da procura de equilíbrios na óptica de um desenvolvimento sustentável, numa perspectiva interdisciplinar, capacitadoras para a participação em processos de apoio à análise estratégica e à tomada de decisão.

G. A área de especialização em Estudos Brasileiros tem como objectivo a aquisição pelos alunos dos seguintes conhecimentos e competências:

1) Adquirir e articular conhecimentos teóricos aprofundados e competências metodológicas no domínio das relações bilaterais luso-brasileiras num contexto de globalização;

2) Aprofundar a análise das questões brasileiras no seu relacionamento com o espaço ibero-americano, de espaços económicos em curso (entre outros, Mercosul) e com outros espaços políticos e económicos, de modo especial o português e o lusófono;

3) Adquirir compreensão e capacidade de análise dos sistemas políticos e das relações económicas do Brasil, capacitadoras para a participação em processos de apoio à análise estratégica e à tomada de decisão, nomeadamente no que diz respeito à análise de riscos de investimento (Portugal versus Brasil).

Artigo 3.º

Área científica

O mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais está inserido na área científica de Ciência Política e Relações Internacionais.

Artigo 4.º

Duração do curso

O curso está organizado numa duração normal de 4 semestres.

Artigo 5.º

Regras sobre a admissão no ciclo de estudos

1) Serão admitidos à candidatura no mestrado Ciência Política e Relações Internacionais:

a) Os candidatos detentores de um certificado de conclusão de licenciatura obtido em Estabelecimento de Ensino Superior de países subscritores da Declaração de Bolonha e considerados afins tendo em atenção a respectiva estrutura curricular.

b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado pelo órgão científico estatutariamente competente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

c) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido como atestando capacidade para realização deste ciclo de estudos pelo órgão científico estatutariamente competente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

2) A candidatura será efectuada através do preenchimento de boletim apropriado, disponibilizado em formato papel na Divisão Académica ou disponível no sítio Web da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas em http://www.fcsh.unl.pt, a que juntarão certificado de habilitações, cópia do suplemento ao diploma e Curriculum Vitae detalhado. Os documentos de candidatura devem ser entregues na Divisão Académica/Núcleo de Pós-Graduações da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas nos prazos para tal estabelecidos.

3) Os candidatos que reúnam as condições de natureza académica e curricular expressas no número 1 do presente artigo serão seleccionados e seriados tendo em atenção os seguintes critérios:

a) Classificação de licenciatura;

b) Currículo académico e científico;

c) Currículo profissional;

d) Eventual entrevista.

4) A matrícula e inscrição no mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais estão sujeitas a limitações quantitativas, de acordo com o estipulado no número 1 do artigo 20.º

Artigo 6.º

Condições e início de funcionamento

1) A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas assegura as condições necessárias e suficientes para o funcionamento do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre em Ciência Política e Relações Internacionais, nomeadamente:

a) Um projecto educativo, científico e cultural próprio, adequado aos objectivos fixados neste ciclo de estudos;

b) Um corpo docente próprio, adequado em número e constituído, na sua maioria, por titulares do grau de doutor ou especialistas de reconhecida experiência e competência profissional nas áreas científicas integrantes deste ciclo de estudos;

c) Desenvolvimento de actividade reconhecida de formação e investigação ou de desenvolvimento de natureza profissional de alto nível, nas áreas científicas integrantes deste ciclo de estudos;

d) Os recursos humanos e materiais indispensáveis para garantir o nível e a qualidade da formação, designadamente espaços lectivos, equipamentos, bibliotecas e laboratórios adequados.

2) O mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais entra em funcionamento no ano lectivo de 2007-2008.

Artigo 7.º

Estrutura curricular, plano de estudos e créditos

1) O curso está organizado segundo o sistema europeu de acumulação e transferências de créditos (ECTS).

2) O número total de créditos necessário à obtenção do grau de mestre é de 120 créditos e ao diploma de pós-graduação é de 60 créditos. À dissertação, ao trabalho de projecto ou ao estágio com relatório correspondem 60 créditos.

3) As áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma são os que constam dos quadros 1 a 6:

Área de Especialização em Ciência Política

Quadro n.º 1 - Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais

(ver documento original)

Área de Especialização em Relações Internacionais

Quadro n.º 2 - Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais

(ver documento original)

Área de Especialização em Estudos Europeus

Quadro n.º 3 - Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais

(ver documento original)

Área de Especialização em Estudos Políticos de Área

Quadro n.º 4 - Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais

(ver documento original)

Área de Especialização em Globalização e Ambiente

Quadro n.º 5 - Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais

(ver documento original)

Área de Especialização em Estudos Brasileiros

Quadro n.º 6 - Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais

(ver documento original)

4) Plano de Estudos

Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Ciência Política e Relações Internacionais

Grau de Mestre

Área científica predominante do curso: Ciência Política e Relações Internacionais

Área de Especialização de Ciência Política

1.º semestre

QUADRO N.º 7

(ver documento original)

2.º semestre

QUADRO N.º 8

(ver documento original)

3.º e 4.º semestre

QUADRO N.º 9

(ver documento original)

Área de Especialização de Relações Internacionais

1.º semestre

QUADRO N.º 10

(ver documento original)

2.º semestre

QUADRO N.º 11

(ver documento original)

3.º e 4.º semestre

QUADRO N.º 12

(ver documento original)

Área de Especialização de Estudos Europeus

1.º semestre

QUADRO N.º 13

(ver documento original)

2.º semestre

QUADRO N.º 14

(ver documento original)

3.º e 4.º semestre

QUADRO N.º 15

(ver documento original)

Área de Especialização de Estudos Políticos de Área

1.º semestre

QUADRO N.º 16

(ver documento original)

2.º semestre

QUADRO N.º 17

(ver documento original)

3.º e 4.º semestre

QUADRO N.º 18

(ver documento original)

Área de Especialização de Globalização e Ambiente

1.º semestre

QUADRO N.º 19

(ver documento original)

2.º semestre

QUADRO N.º 20

(ver documento original)

3.º e 4.º semestre

QUADRO N.º 21

(ver documento original)

Área de Especialização de Estudos Brasileiros

1.º semestre

QUADRO N.º 22

(ver documento original)

2.º semestre

QUADRO N.º 23

(ver documento original)

3.º e 4.º semestre

QUADRO N.º 24

(ver documento original)

Artigo 8.º

Concretização da dissertação, ou do trabalho de projecto ou estágio com relatório

1) Concluída a parte escolar do mestrado, os alunos elaborarão uma dissertação, ou um trabalho de projecto ou um estágio com relatório correspondente a um total de 60 unidades de crédito.

2) As modalidades e os requisitos de elaboração de uma dissertação, ou um trabalho de projecto ou um estágio com relatório são os definidos pelo regulamento interno da componente não lectiva, fixado pelo conselho científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e disponibilizado no sítio Web da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas em http://www.fcsh.unl.pt.

Artigo 9.º

Regimes de precedências e de avaliação de conhecimentos

1) Para a frequência das unidades curriculares do mestrado não são exigidas precedências obrigatórias. Todavia, os alunos podem ser aconselhados, pelos docentes de cada unidade curricular, relativamente aos conhecimentos prévios tidos por convenientes para as realizarem com sucesso.

2) A avaliação de conhecimentos relativos à parte escolar do mestrado tem carácter individual e realizar-se-á no final dos semestres lectivos. Serão considerados, na avaliação de conhecimentos, provas finais escritas e ou orais, trabalhos ou outros elementos de avaliação levados a efeito pelos alunos no âmbito das diferentes unidades curriculares em condições a definir pelos respectivos docentes. O resultado da avaliação será expresso na escala numérica de 0 a 20 valores.

3) Considera-se aprovado numa unidade curricular o aluno que obtenha a classificação final igual ou superior a 10 valores.

4) A obtenção dos 60 créditos da parte escolar do mestrado precede obrigatoriamente a inscrição para a realização da dissertação, ou do trabalho de projecto, ou do estágio com relatório.

Artigo 10.º

Regime de prescrição do direito à inscrição

1) O regime de prescrições, seguindo o disposto nos números 2 e 3 do artigo 5.º da Lei 37/2003, de 22 de Agosto, rege-se pela seguinte tabela, que estabelece o número máximo de semestres de inscrições que podem ser efectuados pelo aluno em função do número de créditos já obtido no curso.

(ver documento original)

2) Adequando o disposto no artigo 5.º, número 4, da Lei 37/2003, de 22 de Agosto, no caso de o aluno beneficiar do estatuto de trabalhador-estudante, para efeito da aplicação da tabela supra, cada inscrição que tenha efectuado nessas condições apenas é contabilizada como 0,5.

Artigo 11.º

Processo de nomeação do(s) orientador(es), condições em que é admitida a co-orientação e regras a observar na orientação

1) A elaboração da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do estágio com relatório será orientada por Doutor ou por especialista de mérito reconhecido como tal pelo conselho científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

2) A orientação pode ser assegurada em regime de co-orientação, quer por orientadores nacionais, quer por nacionais e estrangeiros, sendo sempre um deles afecto aos Departamentos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

3) A proposta de nomeação do(s) orientador(es) deverá ser acompanhada por uma informação conjunta do mestrando e do orientador proposto sobre o tema da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do estágio com relatório, com uma breve descrição do trabalho a realizar. A entrega desta proposta no conselho científico deverá ser efectuada até o final do semestre em que o aluno concluir a parte escolar do curso.

4) A nomeação do(s) orientador(es) é feita pelo conselho científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas no prazo de 10 dias úteis após a entrega da proposta.

Artigo 12.º

Regras sobre a apresentação e entrega da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio e sua apreciaçã

1) A dissertação, ou o trabalho de projecto ou o relatório de estágio deve ser entregue até ao último dia do último semestre previsto para a conclusão do curso, tido em consideração o disposto no artigo 10.º

2) O candidato deve entregar na Divisão Académica / Núcleo de Pós-Graduações da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas o pedido de realização de provas, em impresso próprio, disponibilizado em formato papel na Divisão Académica ou disponível no sítio Web da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas em http://www.fcsh.unl.pt, acompanhado de 7 exemplares em formato papel e de 4 versões em suporte digital da dissertação ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio.

3) Nos 30 dias subsequentes à data do despacho de nomeação do júri, este profere um despacho liminar no qual declara que aceita a dissertação, ou o trabalho de projecto ou o relatório de estágio ou, em alternativa se recomenda, ao candidato a sua reformulação, com indicações precisas para a(o) mesma(o).

a) Verificada a situação a que se refere a parte final do número anterior, o candidato disporá de um prazo máximo de 60 dias durante o qual pode proceder à reformulação da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio ou declarar que a(o) mantém tal como a apresentou.

b) Recebida a dissertação, ou o trabalho de projecto ou o relatório de estágio reformulada(o), ou feita a declaração referida na alínea anterior, procede-se à marcação da prova de discussão.

c) Considera-se ter havido desistência do candidato se, esgotado o prazo referido na alínea a), este não apresentar uma dissertação, um trabalho de projecto ou um relatório de estágio, nem declarar que prescinde da respectiva reformulação.

Artigo 13.º

Prazos máximos para a realização do acto público de defesa da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio

1) O júri de apreciação da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio deverá ser nomeado no prazo máximo de 30 dias úteis após a respectiva entrega.

2) As provas devem ter lugar no prazo de 45 dias a contar:

a) Do despacho de aceitação da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio;

b) Da data da entrega da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio reformulada(o), ou da declaração pelo candidato de que prescinde da reformulação.

Artigo 14.º

Regras sobre a composição, nomeação e funcionamento do júri

1) A dissertação ou o trabalho de projecto ou o relatório de estágio será objecto de apreciação e discussão pública por júri designado pelo Reitor da Universidade Nova de Lisboa, sob proposta do conselho científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, nos termos do artigo 22.º do Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março, e da alínea g) do n.º 1 do artigo 10.º dos Estatutos da UNL.

1) O júri deve integrar entre 3 a 5 membros incluindo-se entre eles:

a) O orientador ou os orientadores.

b) No mínimo, um elemento externo à Universidade Nova de Lisboa.

2) O despacho de nomeação de júri deve ser comunicado ao candidato por escrito no prazo de cinco dias após a sua nomeação.

3) Para apreciação da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio, o júri será presidido pelo membro mais antigo da categoria mais elevada pertencente à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

4) O júri distribuirá o trabalho da arguição da prova.

5) Após a discussão da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio em prova pública, o júri reúne para apreciação e classificação da prova, sendo que:

a) A classificação final da dissertação, ou do trabalho de projecto, ou do relatório de estágio é expressa pelas fórmulas de Aprovado ou Recusado por votação nominal justificada não sendo permitidas abstenções.

b) No caso de a dissertação, ou o trabalho de projecto, ou do relatório de estágio ter merecido aprovação, a sua classificação é a que resultar da média aritmética das classificações atribuídas por cada membro do júri na escala numérica de 10 a 20 valores.

Artigo 15.º

Regras sobre a prova de defesa da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio

1) Na prova de defesa da dissertação, ou do trabalho de projecto ou do relatório de estágio, que terá a duração máxima de 90 minutos, o candidato pode fazer uma apresentação com máxima duração de quinze minutos, seguindo-se a discussão em que podem ser intervenientes todos os membros do júri.

2) Na discussão da dissertação, ou do trabalho de projecto, ou do relatório de estágio, deverá ser proporcionado ao candidato tempo de intervenção idêntico ao utilizado pelos membros do júri.

Artigo 16.º

Processo de atribuição da classificação final

1) Ao diploma de pós-graduação é atribuída uma classificação final no intervalo de 10-20 de escala numérica inteira de 0 a 20, bem como o seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações.

2) A classificação final do diploma de pós-graduação é a média, por crédito, das classificações obtidas nas unidades curriculares em que o aluno realizou os 60 créditos da parte escolar do mestrado.

3) Ao grau de mestre é atribuída a classificação final no intervalo de 10-20 de escala numérica inteira de 0 a 20, bem como o seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações.

4) A classificação final do grau de mestre será a média da classificação final da parte escolar do curso nos termos da alínea 2) deste mesmo artigo com o peso de 40% e da classificação atribuída à dissertação, ou ao trabalho de projecto ou ao relatório de estágio nos termos do artigo 14.º, alínea 6, com o peso de 60%.

Artigo 17.º

Elementos que constam obrigatoriamente dos diplomas e cartas em curso

Dos diplomas e cartas de curso constarão os seguintes elementos:

1) Diplomas - número e data do registo, identificação do titular do grau, unidade orgânica, grau, data de conclusão do curso, designação do curso e respectiva área de especialização, no caso de ela existir, número total de ECTS, classificação final e qualificação.

2) Cartas de curso - Identificação do Reitor da UNL, identificação do titular do grau, unidade orgânica, grau, data de conclusão do curso, designação do curso, área de especialização, no caso de ela existir, classificação final, qualificação.

Artigo 18.º

Prazos de emissão da carta de curso e suas certidões e do suplemento ao diploma

1) A emissão da certidão final do curso será feita no prazo de 30 dias após a sua requisição.

2) A emissão da carta de curso e do suplemento ao diploma será efectuada no prazo de 90 dias após requisição que poderá ser feita a partir do prazo de uma semana após a conclusão do mestrado.

Artigo 19.º

Processo de acompanhamento pelos órgãos pedagógico e científico

O processo de acompanhamento do mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais é da responsabilidade do conselho científico e do Conselho Pedagógico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, podendo ser ouvido o Conselho Consultivo, conforme previsto nos artigos 18.º e 20.º dos Estatutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, disponibilizados no seu sítio Web em http://www.fcsh.unl.pt.

Artigo 20.º

Numerus clausus

1) O número de vagas e prazos de candidatura ao mestrado serão fixados anualmente por despacho do Reitor da Universidade Nova de Lisboa, sob proposta do conselho científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, e serão disponibilizados, temporariamente, no seu sítio Web em http://www.fcsh.unl.pt. A referida informação será ainda afixada, na Divisão Académica, Núcleo de Graduações, na zona de atendimento ao público.

2) O despacho a que se refere o n.º 1 deverá ser publicado no Diário da República, 2.ª série, antes do início do prazo de candidatura.

Artigo 21.º

Calendário escolar

O calendário escolar é aprovado pelo Director, ouvido o Conselho Pedagógico e disponibilizado no sítio Web da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas em http://www.fcsh.unl.pt.

Artigo 22.º

Propinas

O montante das propinas e respectivo regime de pagamento será fixado, anualmente, pelo Conselho Geral da Universidade Nova de Lisboa, nos termos do artigo 6.º dos Estatutos da Universidade Nova de Lisboa.

Artigo 23.º

Financiamento

O mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais é financiado através das respectivas propinas e de outras verbas que lhe forem alocadas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas provenientes do Orçamento de Estado. Constituem ainda receitas de mestrado os valores arrecadados provenientes de comparticipações ou donativos de instituições públicas e privadas destinadas ao seu financiamento.

Artigo 24.º

Casos omissos

Os casos omissos serão decididos segundo a matéria a que respeitem, pelos órgãos de gestão competentes.

17 de Abril de 2009. - O Reitor, António Manuel Bensabat Rendas.

201694207

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1401825.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 2003-08-22 - Lei 37/2003 - Assembleia da República

    Estabelece as bases do financiamento do ensino superior.

  • Tem documento Em vigor 2005-02-22 - Decreto-Lei 42/2005 - Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior

    Aprova os princípios reguladores de instrumentos para a criação do espaço europeu de ensino superior.

  • Tem documento Em vigor 2006-03-24 - Decreto-Lei 74/2006 - Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

    Aprova o regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, em desenvolvimento do disposto nos artigos 13.º a 15.º da Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo), bem como o disposto no n.º 4 do artigo 16.º da Lei n.º 37/2003, de 22 de Agosto (estabelece as bases do financiamento do ensino superior).

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

O URL desta página é:

Clínica Internacional de Campo de Ourique
Pub

Outros Sites

Visite os nossos laboratórios, onde desenvolvemos pequenas aplicações que podem ser úteis:


Simulador de Parlamento


Desvalorização da Moeda