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Louvor 144/2009, de 30 de Março

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Sumário

Louva o major de infantaria António Manuel de Matos Grilo

Texto do documento

Louvor 144/2009

Louvo o Major de Infantaria, NIM 05562291, António Manuel de Matos Grilo pelas excepcionais qualidades e virtudes militares, patenteadas como Comandante da 2.ª Companhia de Comandos (2.ª CCmds) da Quick Reaction Force/Força Nacional Destacada/International Security Assitance Force (QRF/FND/ISAF X), tendo no desempenho destas funções revelado dotes de extraordinária abnegação e valentia, a par de uma grande coragem moral e excepcional capacidade de decisão.

Militar dotado de excelentes conhecimentos técnico-profissionais e aptidão para bem servir nas diferentes circunstâncias, o Major Matos Grilo foi durante todo o seu comando o "catalisador" que propiciou o elevado nível de desempenho da 2.ª CCmds em todos os seus empenhamentos operacionais, o que muito contribuiu para as elevadas prestações patenteadas pela QRF/FND/ISAF X no árduo e difícil Teatro de Operações (TO) do Afeganistão, devendo os actos resultantes da sua acção de comando ser considerados notáveis e invulgares, pelo muito que contribuíram para a afirmação de Portugal nestas terras da Ásia Central.

Na Área de Operações do Regional Command Capital, comandou a 2.ª CCmds durante as Operações OQAB Magnet, Elysian Fields, Dogan Destek, Dogan Baris Sukram e Erdem. Durante a condução destas operações, algumas das quais realizadas em vales não controlados da região de Surobi, são de realçar a sua capacidade de planeamento detalhado e pormenorizado, o rigor na execução, bem como a flexibilidade para ajustar o planeado às múltiplas contingências, patenteando em todas as ocasiões, uma postura de comunhão com o "espírito conjunto" intrínseco à QRF/FND/ISAF X, bem como a correcta percepção das especificidades e das idiossincrasias do contexto multinacional em que as operações desta Força se inserem.

Combatente por excelência, durante a participação da QRF/FND/ISAF X na Operação Now Ruz Adalat, realizada na província de Kandahar (Regional Command South), em situações de contacto com Forças Talibã, nomeadamente no decurso das Operações Hoover (24Mai07 a 26Mai07), Escorpião (01Jun07 a 04Jun07) e Víbora 02 (10Jun07 a 14Jun07), o Major Matos Grilo praticou actos extraordinários de abnegação, valentia e coragem, a par de uma firme e notável condução de operações, demonstrando alta noção de grandeza do dever militar e da disciplina, tendo sido em permanência um leal colaborador e conselheiro do seu Comandante, nas múltiplas, diferentes e complexas situações que envolveram o emprego da 2.ª CCmds, entregando-se total e devotadamente ao cumprimento das missões que lhe foram cometidas, tendo-as cumprindo de forma notável.

Durante a Operação Hoover, realizada nos bastiões Talibã de Sangsar e Nalgham (distrito de Zhari), em que a QRF/FND/ISAF X tinha por missão efectuar uma infiltração apeada, a coberto da noite, através do delta do Rio Argandhab, a fim de estabelecer uma posição de detenção numa região totalmente controlada pelos insurgentes, o Major Matos Grilo, constatando que, após um forte contacto estabelecido com os guerrilheiros, o seu Grupo de Combate mais a Norte não conseguia ocupar a posição que lhe fora atribuída, comprometendo assim a missão de toda a Força e consequentemente o resultado da Operação, afirmou os seus excepcionais dotes de coragem, rara decisão, desprezo pelo perigo e inabalável sentido do dever, tendo em pleno dia, acompanhado por um escasso número de efectivos, abandonado o ponto forte onde se encontrava, efectuado a limpeza de um complexo e labiríntico conjunto de edifícios e tomado a posição fortificada necessária ao cumprimento da missão.

Mercê dos brilhantes e extraordinários actos de bravura anteriormente expostos, resultou grande lustre para as armas portuguesas e glória para a Pátria, pelo que o Major Matos Grilo é merecedor que os serviços por si prestados no Teatro de Operações do Afeganistão, designadamente nas múltiplas operações de combate, onde revelou audácia, desprezo pelo perigo e arrojo em frente do inimigo, sejam classificados como, extraordinários, relevantes e distintos, tendo em muito contribuído para a incomensurável honra e lustre de Portugal, em tão remotas e agrestes paragens.

16 de Fevereiro de 2009. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Luís Vasco Valença Pinto, general.

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1395692.dre.pdf .

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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