Louvo a licenciada Maria Isabel Nunes Fernandes pela elevada qualidade do seu desempenho enquanto directora de serviços de Gestão Patrimonial (DSGP) da Direcção-Geral de Infra-Estruturas (DGIE).
A abrangência das áreas pelas quais é a DSGP responsável na Defesa Nacional exige, por parte dos seus dirigentes, um profundo conhecimento de um leque muito variado de domínios tão diversos como a utilização e rentabilização do Património do Estado, as Servidões Militares ou os aspectos que a Defesa Nacional deve assegurar nos instrumentos de gestão territorial.
Área com uma visibilidade crescente a nível do Estado e objecto de medidas legislativas específicas de grande exigência para os serviços responsáveis, a Gestão Patrimonial assume, no Ministério da Defesa Nacional uma relevância muito especial, não só pelas características muito especiais do património imobiliário do Estado que lhe está afecto ou pela sua quantidade mas muito particularmente pelas implicações transversais que resultam da sua gestão e que se estende dos recursos humanos à modernização das infra-estruturas dos Ramos das Forças Armadas.
Nos últimos anos, a DGIE viu-se confrontada com um desafio acrescido, ditado pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE): o da sua fusão com a Direcção-Geral de Armamentos e Equipamentos de Defesa. Esta anunciada fusão, que se materializou ao fim de quatro anos, teve como consequência uma crescente rarefacção de pessoal qualificado, já de si reduzido, e a impossibilidade prática de a colmatar.
Foi no ambiente acima descrito que a licenciada Maria Isabel Nunes Fernandes desempenhou nos últimos anos as funções de directora de serviços de Gestão Patrimonial. E desempenhou estas funções de uma forma notável, demonstrando uma sólida formação de base, uma permanente preocupação pela actualização de conhecimentos, uma elevada competência técnica e uma extraordinária dedicação pelo serviço numa preocupação constante pela defesa do que entendia serem os interesses da Defesa Nacional. A estes atributos acrescem a sua frontalidade e a capacidade enquanto dirigente para, com recursos cada vez mais escassos e em ambiente adverso, assegurar, diariamente, a manutenção de um elevado espírito de missão dos trabalhadores na sua dependência e, por essa via, o cumprimento das tarefas cometidas à sua direcção de serviços.
Para além de dirigente, a licenciada Maria Isabel Nunes Fernandes foi também a representante do Ministério da Defesa Nacional em diversos grupos de trabalho e comissões, das quais se salienta a responsabilidade pela coordenação da Comissão Técnica do Acordo de Cooperação e Defesa Portugal - Estados Unidos. Também aqui a sua competência técnica, dedicação, perspicácia e experiência, aliadas a um forte espírito de missão, foram essenciais para que os interesses da Defesa Nacional fossem devidamente acautelados.
Pelas qualidades técnicas e pessoais demonstradas, bem evidenciadas nos resultados obtidos pela sua Direcção de Serviços e pela consideração que merece de quantos com ela privam, é de inteira justiça que os serviços prestados ao Ministério da Defesa Nacional nesta Direcção-Geral de Infra-estruturas pela licenciada Maria Isabel Nunes Fernandes sejam publicamente evidenciados através deste louvor.
27 de Janeiro de 2010. - O Subdirector-Geral, Francisco Grave Pereira.
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