Louvo o Capitão-de-mar-e-guerra, NII 20878, Américo Rui Martinho Prata de Almeida pela forma altamente honrosa e brilhante como desempenhou as funções de Adido de Defesa junto da Embaixada de Portugal em Maputo, entre 1 de outubro de 2010 e 30 de setembro de 2013.
O Capitão-de-mar-e-guerra Prata de Almeida exerceu o cargo com elevada competência, demonstrando, em todas as circunstâncias, uma atitude de excecional zelo, interesse e de grande disponibilidade no estabelecimento dos contactos necessários a uma adequada ligação com as Forças Armadas Moçambicanas, procurando intensificar as relações de cooperação com aquele País, tanto no âmbito bilateral, como ainda no âmbito da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), materializada, entre outras, pela concretização do embarque de militares moçambicanos em navios da Marinha Portuguesa empenhados na Operação ATALANTA, no Oceano Índico.
O Capitão-de-mar-e-guerra Prata de Almeida deixou uma marca de grande rigor e competência na preparação e acompanhamento de visitas de altas entidades a Moçambique, como as realizadas pelo Ministro da Defesa Nacional, ou a visita do NRP Álvares Cabral a Pemba e ainda a forma inexcedível como apoiou os militares nacionais em deslocações em serviço.
Para além destas tarefas, este Oficial efetuou ainda um extenso trabalho de atendimento e encaminhamento de processos relativos a Antigos Combatentes nacionais em Moçambique e prestou apoio de reconhecida qualidade à Liga dos Combatentes no âmbito dos trabalhos de levantamento das campas de militares portugueses tombados em Moçambique.
Dotado de vincada personalidade e simpatia, estabeleceu e cultivou um estreito relacionamento com as autoridades locais, tanto militares como civis, através da sua prática diária e da ativa participação nas atividades de representação, granjeando de todos grande estima e admiração.
Face ao anteriormente exposto, é de toda a justiça reconhecer publicamente as excecionais qualidades e virtudes militares e pessoais que creditam o Capitão-de-mar-e-guerra Prata de Almeida como um Oficial de elevada craveira, que pautou sempre a sua atuação pela afirmação constante de elevados dotes de caráter, devendo, por isso, os serviços por si prestados, serem considerados extraordinários, relevantes e distintos, de que resultou honra e lustre para as Forças Armadas e para Portugal.
14 de novembro de 2013. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Luís Evangelista Esteves de Araújo, general.
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