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Portaria 192/2014, de 11 de Março

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Sumário

Concessão da medalha da defesa nacional, de 1.ª classe, ao Contra-Almirante Manuel da Costa Amorim

Texto do documento

Portaria 192/2014

Louvo o Contra-almirante Manuel da Costa Amorim, pela forma marcadamente exemplar como exerceu ao longo dos últimos doze anos os cargos de Capelão-Adjunto e Capelão-Chefe da Capelania Mor e do Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas e das forças de segurança.

Simples, todos os que com ele conviveram no Ministério e nas Unidades aprenderam a admirar e a respeitar o Homem, o sacerdote, o militar, a quem, diária e carinhosamente, se dirigiam da forma como ele mais apreciava: Padre Amorim.

O Padre Manuel Amorim ingressou nas Forças Armadas em 1978 como cadete da Academia Militar onde fez o curso de preparação militar com vista ao ingresso nos quadros permanentes. Concluído o curso, rumou à Marinha, tendo servido na Escola de Fuzileiros durante os três primeiros anos. Seguiram-se colocações na Escola Naval, onde se manteve durante 18 anos, seguidos de outros 2 anos, já como responsável máximo pela Chefia da Assistência Religiosa da Marinha.

Em janeiro de 2002 assumiria funções no Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas, como Capelão-adjunto, tendo sido nomeado Capelão-chefe em 2009.

No seu currículo militar registam-se diversas medalhas e condecorações.

Se ao sacerdote se pode e deve louvar a devoção pastoral e ao oficial-general o forte e patente espírito de missão, o maior elogio, esse, tem de residir nas suas inexcedíveis capacidades e atributos humanos que tão bem o definem e com os quais soube esculpir uma ação e uma relação com todos e de que todos estão reconhecida e penhoradamente gratos.

Imbuído de um forte sentido de honra e dignidade, evidenciados do início ao fim da sua vida militar, e formado em sólidas bases humanistas, que de resto diariamente evidenciava, tanto no trato como na tolerância, o Padre Manuel Amorim, humilde e sempre disponível, soube de todos retirar o que de melhor tinham para oferecer e de todos recebeu o que mais ambicionava: carinho, respeito e profunda amizade.

Senhor de uma sólida ética de serviço ao próximo, o Padre Manuel Amorim destacou-se, também, pela extraordinária disponibilidade e capacidade de trabalho, sensível a todos quantos ao longo do últimos 12 anos com ele diariamente privaram. Fosse por motivos de serviço ou por mera necessidade do seu conselho, da sua palavra, todos encontraram nele uma permanente disponibilidade e dele mereceram interessado afeto e amizade, assim se explicando, naturalmente, todo o respeito e consideração de que é hoje justo credor.

Entrega e competência, aliás, cabalmente ilustradas nas iniciativas que gizava, estimulava, desenvolvia e protagonizava, a começar pelas atividades diocesanas e da própria recuperação da igreja da Memória, e melhor pontuadas pelas sucessivas peregrinações militares aos santuários de Fátima e de Lourdes, de que foi mentor e responsável. Sem esquecer, ainda, a assistência espiritual prestada junto das forças navais nacionais comissionadas em Timor e, mais recentemente, nos mares da Somália.

Embora oficial com carreira na Marinha, cedo evidenciou e veio a confirmar evidentes competências para unir todos os militares dos diferentes ramos, bem como os militares e agentes das forças de segurança, crentes ou não, em torno daquilo que entendia ser o superior desígnio da sua ação, enquanto sacerdote, militar e Homem.

É, assim, o Contra-almirante, Padre Manuel Amorim, pelas suas capacidades pessoais e militares, digno do melhor elevo e enaltecimento, pela forma exemplar como soube interpretar e exercer as funções que ao longo da sua carreira militar ativa lhe foram sendo cometidas, as quais muito devem honrar a Marinha e as Forças Armadas de Portugal, sendo por isso inteiramente justo e merecido o público Louvor ora lavrado.

Termos nos quais, no uso da competência que me é conferida pelo n.º 3 do artigo 34.º, atento o disposto no artigo 25.º, na alínea a) do n.º 1 do artigo 26.º e na alínea a) do n.º 1 do artigo 27.º, todos do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei 316/2002, de 27 de dezembro, concedo a medalha da defesa nacional, de 1.ª classe, ao Contra-almirante Manuel da Costa Amorim.

27 de fevereiro de 2014. - O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Correia de Aguiar-Branco.

207663073

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1050649.dre.pdf .

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