Louvo o Tenente-Coronel do Exército Português, NIM 00471077, António de Castro Henriques, pela forma exemplar como, durante mais de dois anos, desempenhou na Polícia Judiciária Militar as diversas funções que foi chamado a cumprir, num período especialmente delicado para a instituição, o qual se pautou por sucessivas alterações orgânicas e institucionais, decorrentes dos planos de redução e reestruturação da Administração Pública governamentalmente implementados.
Com efeito, extinta que foi Unidade de Investigação Criminal do Porto da Polícia Judiciária Militar, por fusão com a Unidade de Investigação Criminal de Lisboa em uma única Unidade de Investigação Criminal, de imediato o Tenente-Coronel Castro Henriques se disponibilizou a assumir as funções de Investigador-Chefe de Equipa, das quais, aliás, dispunha de provas dadas desde 30 de setembro de 2004, consubstanciadas numa muito elevada competência técnico-profissional, a qual, inequivocamente, mais uma vez reiterou, atirando para níveis de excelência os procedimentos inerentes à Investigação, facto que conotamos como uma invulgar aptidão revelada por este oficial no cumprimento deste tipo de missão.
Acrescendo aos níveis de competência referidos, assinalamos excecionais qualidades pessoais, sólida formação moral e virtudes militares exercitadas ao mais alto nível, de que destacam o elevado sentido de responsabilidade, pronta e permanente disponibilidade e indubitável lealdade com que assumiu, em regime de acumulação e enquanto investigador chefe mais antigo da Unidade de Investigação Criminal no Porto, a coordenação de toda a atividade relativa à Investigação das Equipas ali localizadas, bem como o respetivo controlo de Inquéritos e suas vicissitudes, designadamente, cumprimento de prazos, respostas a magistrados, coordenação e cooperação policial e demais diligências afins, tarefas que, de modo soberano, cumpriu com garbo, mais respondendo ou assessorando o Diretor da Unidade, em tempo real e com absoluta eficácia, a toda e qualquer solicitação ou diligência ordenada por este.
Assim, decorrente da excecional qualidade de prestação de serviço, e da postura e qualidades pessoais e militares evidenciadas por este oficial, resultaram inequívocos benefícios para a Investigação criminal e grande lustre para a PJM, facto que justifica a apologia pública ao Tenente-Coronel António de Castro Henriques, e cujos serviços, prestados à justiça, se assumam como extraordinários, relevantes, distintos e de muito elevado mérito.
15 de janeiro de 2014. - O Diretor-Geral da Polícia Judiciária Militar, Luís Augusto Vieira, coronel.
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