de 24 de Fevereiro
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Interior, aprovar o modelo do brasão de armas da Guarda Nacional Republicana, cuja reprodução consta do anexo à presente portaria e com a descrição heráldica seguinte:Escudo - de verde, uma espada antiga, com lâmina de prata, guarnecida, empunhada e maçanetada de ouro, posta em pala, acompanhada à dextra e à sinistra de dois dragões de ouro, animados, lampassados e armados de vermelho, tendo sobre o peito as cinco quinas do escudo das armas nacionais, de azul, o escudo é sobreposto ao colar da Ordem Militar da Torre e Espada.
Elmo - militar, de prata, colocado a três quartos para a dextra, tauxiado de ouro e forrado de verde.
Correias - de verde, afiveladas e perfiladas de ouro.
Paquife e virol - de verde e ouro.
Timbre - um dragão do escudo, sainte, de ouro, animado, lampassado e armado de vermelho, tendo sobre o peito as cinco quinas das armas nacionais e tendo na dextra uma espada antiga, com lâmina de prata, guarnecida, empunhada e maçanetada de ouro.
Divisa - num listel de branco, ondulado, sotoposto ao escudo, em caracteres maiúsculos, negros, de derivação romana:
PELA LEI E PELA GREI A espada antiga simboliza o carácter castrense da Guarda Nacional Republicana.
Os dragões simbolizam a defesa da lei e da grei.
O ouro significa nobreza e constância.
A prata significa riqueza e eloquência.
O verde significa esperança e constitui, cor simbólica e tradicional da Guarda Nacional Republicana.
O vermelho significa ardor bélico e força.
A divisa define, de modo lapidar, a missão primacial da Guarda Nacional Republicana.
Ministério do Interior, 14 de Fevereiro de 1973. - O Ministro do Interior, António Manuel Gonçalves Rapazote.
(ver documento original) O Ministro do Interior, António Manuel Gonçalves Rapazote.