Outros Sites

Visite os nossos laboratórios, onde desenvolvemos pequenas aplicações que podem ser úteis:


Simulador de Parlamento


Desvalorização da Moeda

Despacho 563/2011, de 10 de Janeiro

Partilhar:

Sumário

Determina a constituição de um grupo de trabalho para a cooperação técnico-militar (GT/CTM), que funcionará como órgão consultivo na identificação de novas áreas de cooperação no domínio da defesa, e relativamente aos países de língua portuguesa.

Texto do documento

Despacho 563/2011

Há mais de 20 anos que o Ministério da Defesa Nacional desenvolve a cooperação técnico-militar com os países de língua portuguesa, cooperação essa que tem incidido nas áreas da capacitação institucional dos ministérios da defesa e das forças armadas daqueles países, na organização da respectiva estrutura superior, na formação e na capacitação de quadros militares nos diversos países e na organização de algumas unidades militares, e da qual têm resultado mais-valias significativas para os nossos

parceiros.

O Ministério da Defesa Nacional deve continuar a apostar no reforço e no desenvolvimento contínuo das capacidades das forças armadas dos países de língua portuguesa, contribuindo para que sejam, cada vez mais, produtores de segurança, mas deve procurar iniciar novas parcerias, orientadas para as indústrias de defesa e para a cooperação nos assuntos do mar, que dêem expressão ao elevado grau de relacionamento bilateral, de conhecimento e confiança mútua junto das respectivas estruturas superiores da defesa e das forças armadas, que a cooperação

técnico--militar tem permitido.

Aliás, no seguimento desta orientação estratégica, realizaram-se já missões exploratórias em Angola, Cabo Verde e Timor-Leste, envolvendo a DGPDN, a DGAIED, a EMPORDEF e a AICEP, no âmbito das quais Portugal apresentou propostas para o desenvolvimento daquelas novas áreas de cooperação no sector da

defesa.

Importa, porém, assegurar coerência interna a estas acções, bem como conhecer os quadros de referência, os objectivos estratégicos definidos e capacidades e necessidades dos países de língua portuguesa.

Nesse sentido, foram dadas orientações aos adidos de defesa junto das embaixadas nos países de língua portuguesa para que, em coordenação com os assessores militares, identifiquem aquelas realidades, e a consequente exploração de oportunidades para

desenvolver novas parcerias.

Mas importa, também, integrar o relacionamento com os países de língua portuguesa na área da defesa, potenciado pela cooperação técnico--militar, no esforço de desenvolvimento da base tecnológica e industrial de defesa, cuja estratégia foi aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 35/2010.

Sem esquecer os esforços de internacionalização da economia portuguesa, cujas medidas de concretização se encontram previstas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 115/2009, para os quais a economia de defesa pode dar um contributo

relevante.

Assim, determina-se:

1 - A constituição de um grupo de trabalho para a cooperação técnico-militar (GT/CTM), que funcionará como órgão consultivo na identificação de novas áreas de

cooperação no domínio da defesa.

2 - As novas áreas de cooperação no domínio da defesa devem dar especial atenção às indústrias de defesa e aos assuntos do mar.

3 - Que o GT/CTM seja coordenado pelo director-geral de Política de Defesa

Nacional.

4 - Que o GT/CTM integre representantes da DGPDN, da DGAIED, do EMGFA, dos ramos das forças armadas, da EMAM, da EMPORDEF e da AICEP.

5 - Que o GT/CTM reúna quando convocado pelo coordenador, e obrigatoriamente antecedendo sempre a negociação dos programas quadros de CTM com os países de

língua portuguesa.

6 - Que o GT/CTM elabore uma acta de todas as suas reuniões, bem como um relatório anual da sua actividade.

7 - Que caberá à DGPDN, nas reuniões das comissões bilaterais com os países de língua portuguesa, apresentar as propostas que resultem do n.º 1 do presente

despacho.

8 - Que, para o efeito, a DGPDN poderá integrar na sua delegação representantes das entidades referidas no n.º 4, cabendo a estas suportar eventuais encargos daí

decorrentes.

13 de Dezembro de 2010. - O Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Marcos da Cunha e Lorena Perestrello de Vasconcellos. - O Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento, Fernando Medina

Maciel Almeida Correia.

204133846

Anexos

  • Texto integral do documento: https://dre.tretas.org/pdfs/2011/01/10/plain-281541.pdf ;
  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/281541.dre.pdf .

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

O URL desta página é:

Outros Sites

Visite os nossos laboratórios, onde desenvolvemos pequenas aplicações que podem ser úteis:


Simulador de Parlamento


Desvalorização da Moeda