Louvor 749/2000. - Louvo o primeiro-sargento de transmissões pára-quedista NIM 15566690, António Joaquim Braz Cunha, pela forma extraordinariamente competente e dedicada como desempenhou as funções de chefe do centro de comunicações principal do 1.º batalhão de infantaria pára-quedista reforçado, integrado no contingente nacional que participou na Força de Manutenção de Paz da Administração Transitória das Nações Unidas em Timor Leste (UNTAET), de 27 de Janeiro a 15 de Agosto de 2000.
Quer durante o período de preparação do batalhão quer durante toda a missão, inclusive o período em que fez parte da equipa avançada que chegou ao teatro de operações para preparar a recepção da força, demonstrou sempre um elevadíssimo sentido da responsabilidade e um inexcedível zelo por todas as tarefas que lhe foram cometidas, manifestando dotes de carácter, espírito de obediência e aptidão para bem servir em todas as circunstâncias, sendo por tal reconhecido com muita estima e consideração por todos que com ele privaram.
Praticando em elevado grau a virtude da lealdade e demonstrando ser possuidor de uma excelente formação técnico-profissional, o primeiro-sargento António Cunha sempre pugnou pela grande qualidade e execução rigorosa e atempada de todas as tarefas necessárias no serviço que chefiou, apresentando propostas oportunas e adequadas no sentido de rentabilizar da melhor forma os meios humanos e materiais à sua disposição, em perfeita sintonia com o comando do pelotão de transmissões e com o comando do batalhão, garantindo assim um funcionamento exemplar do centro de comunicações à sua responsabilidade, revelando qualidades de abnegação e sacrifício exemplares e mostrando-se assim sempre digno de ocupar os postos de maior risco pela afirmação constante de reconhecida coragem moral, dando um inestimável contributo para a elevada prestação do 1.º BIPara (Ref) em Timor Loro Sae.
São igualmente de realçar o empenho e os cuidados postos na instrução permanente dos operadores sob o seu comando, mesmo com prejuízo dos seus tempos de descanso, garantindo assim um elevado grau de proficiência e conseguindo um excelente espírito de equipa entre todo o seu pessoal.
Pelas excepcionais qualidades e virtudes militares e humanas demonstradas, é o primeiro-sargento António Cunha digno de ser apontado ao respeito e consideração pública, devendo os serviços por si prestados ser considerados como relevantes e de elevado mérito, prestigiando desta forma o Exército e as Forças Armadas Portuguesas.
21 de Agosto de 2000. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Gabriel Augusto do Espírito Santo, general.