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Louvor 710/2000, de 30 de Setembro

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Texto do documento

Louvor 710/2000. - Por proposta do tenente-general comandante-geral da Guarda Nacional Republicana louvo o coronel de cavalaria (42479161) Hernâni dos Anjos Moás pelo muito mérito dos serviços que prestou à causa da segurança pública nos três anos e meio de comando da Brigada n.º 3 da Guarda Nacional Republicana.

Com anteriores presenças naquela força de segurança, esta estada de um ano, de 1971 para 1972, no Regimento de Cavalaria da instituição, ao qual voltou entre 1981 e 1983, e, mais recentemente, chefe da Repartição de Informação Interna e Relações Públicas, de 1986 a 1988, torna-se adequado afirmar que foi ele cativado efectivamente pela Guarda, sendo nesta que veio terminar a permanência ao serviço da instituição militar, em cargo, frise-se, de primacial importância como é o de comandante de uma das quatro unidades territoriais que preenchem fisicamente a globalidade do espaço nacional continental. Comandar compreende actos de administração e actos de chefia, cingidos estes à arte de influenciar o comportamento dos subordinados, levando-os ao cumprimento das tarefas que o comandante lhes atribuiu, do modo que o mesmo deseja. Essa arte praticam-na alguns mediante apelo ao rigor e por repressão inflexível dos desvios aos objectivos supostos por aquelas tarefas. Não era essa, porém, a noção que o coronel Moás guardava da condição de chefe, pois que o comando que exerceu reportou-o ao desígnio de motivar e estimular, antes de impor, ao propósito de conquistar boas vontades, de preferência a forçar as más. Tomou recurso, no caso da cordialidade que lhe é própria, instituindo-se num símbolo dos bons princípios que a camaradagem, quando sã, cultiva, não abdicando, é certo, da exigência e firmeza, mas dando parte de trato aberto, franco e amistoso, que desde logo lhe granjeava estima e apreço.

Oficial de forte carácter, de elevado dinamismo, extremamente humano, o seu profundo sentido da responsabilidade levou-o a ligar-se estreitamente à realidade em que a função policial directamente se justifica, comandando no terreno as situações de maior melindre que se propuseram à sua unidade. Destaca-se, como exemplo, a serenidade e a sensatez com que conduziu o efectivo da Guarda chamado a intervir quando da manifestação de agricultores ocorrida em Ourique, em Setembro de 1998, intervenção que motivou, inclusive, despacho do Ministro que sobraçava à data a pasta da Administração Interna, no qual o mesmo se congratulava com a actuação da Guarda, pautada, sublinhava-o, pelo total respeito pela legalidade democrática. A presença do coronel Moás à frente da Brigada n.º 3 foi em todos os casos, aliás, um exemplo eminente de ponderação, entusiasmo e entrega, afirmado exuberantemente no domínio operacional, mas também na administração de sua unidade. Aí emergiu, uma vez mais, o seu humanismo, que o levava a distinguir o homem para além do militar, com a preocupação de garantir-lhe condições adequadas ao bom desempenho da missão, preocupação a revelar-se, além do mais, no intenso empenhamento com que se dedicou à renovação e melhormaento de instalações em toda a área da Brigada.

A espontaneidade e a afabilidade que o caracterizam permitiram-lhe, outrossim, profícuo e benéfico relacionamento com as entidades com que a Guarda interage funcionalmente, órgãos judiciais e autárquicos, autoridades civis e militares. Disso mesmo foi prova documento formalmente dirigido recentemente pelo director-geral do Serviço de Informações de Segurança ao Comandante-Geral, a dar testemunho do seu enorme apreço pela forma como o comandante da Brigada n.º 3 soubera dar corpo ao dever de colaboração entre forças e serviços de segurança.

Avultaram no coronel Hernâni dos Anjos Moás competência e virtudes enobrecedoras, como a devoção, lealdade, coragem, espírito de justiça e determinação, qualidades que, agora e antes, cingiu à defesa intransigente dos interesses da instituição ou organismo onde tivesse funções. Por isso, no momento em que, a culminar a permanência efectiva na instituição castrense, cessou a sua presença na Guarda Nacional Republicana, enaltecem-se-lhe os serviços que a esta prestou, considerados relevantes e distintos.

27 de Julho de 2000. - O Ministro da Administração Interna, Fernando Manuel dos Santos Gomes.

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1827231.dre.pdf .

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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