Louvor 449/2000. - Louvo o tenente-coronel de infantaria (NIM 12157682) Rui Fernando Baptista Moura pelo modo invulgarmente competente como há cerca de três anos vem desempenhando funções como responsável pelos exercícios do âmbito da Partnership Coordination Cell (PCC).
O tenente-coronel Rui Moura distingue-se por possuir em modo expecionalmente alto um vasto e homogéneo conjunto de qualidades e aptidões militares e intelectuais. Trata-se de um oficial com grande sentido de liderança, desembaraçado, determinado e entusiasta, muito motivado, que equilibra um alto nível de autoconfiança e de saudável e legítima ambição com muito senso, ajustado sentido ético e da disciplina e forte espírito do dever comum.
Pelo modo como tem agido e como se impôs num universo em que actuam representantes de mais de 40 nações, os chefes internacionais do tenente-coronel Rui Moura facilmente o identificaram como um oficial de craveira muito elevada, excepcionalmente apto a funções internacionais e com um enormíssimo potencial de carreira.
Deve ser também dado realce à sua curiosidade e insatisfação intelectuais, que o têm feito prosseguir por iniciativa própria uma via de valorização académica nos níveis de pós-graduação em nada envolvendo as Forças Armadas mas de que a instituição militar é também claramente beneficiária.
Nas suas relações com a Representação Militar Nacional (RMN) junto do SHAPE, o tenente-coronel Rui Moura aplicou igualmente todas as suas qualidades, oferecendo sempre uma disponibilidade útil, leal e interessada e justificando plenamente o alto conceito em que é tido e o respeito e apreciação que suscita.
Na importante missão de serviço público que em breve termina o tenente-coronel Rui Moura tem actuado de forma acentuadamente prestigiante para as Forças Armadas e para Portugal, confirmou qualidades intelectuais e militares de excepção, a par com esclarecimento, zelo e bom critério, sendo muito honroso o modo brilhante com faz jus à consideração e ao apreço dos seus superiores nacionais e internacionais, devendo os seus serviços serem reconhecidos como extraordinários, relevantes e distintos.
21 de Julho de 2000. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Gabriel Augusto do Espírito Santo, general.