Louvo o Capitão-de-mar-e-guerra, NII 304571, António Henrique Maló Rocha de Freitas que cessou as funções de vice-chefe da Missão Militar junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia (UE), concluindo uma comissão de três anos, realizada com notável desempenho e espírito de bem servir, culminado também cerca de quarenta anos de serviço activo.
Durante este período, e num ambiente particularmente exigente, caracterizado por forte dinâmica de mudança, de que se destaca a reformulação da nova estrutura de comando da Aliança, a diversificação de novos compromissos operacionais e a reformulação dos existentes, a revisão do Conceito Estratégico e de outra relevante documentação estruturante, soube o Capitão-de-mar-e-guerra Rocha de Freitas contribuir, de forma ponderada, eficaz e útil, para a defesa das posições nacionais na OTAN e UE.
Oficial com uma postura ímpar no que ao relacionamento interpessoal diz respeito, rapidamente granjeou a amizade e o respeito dos que com ele trabalharam, cotando-se como um excelente e leal colaborador do Chefe da Missão Militar. Detentor de uma sólida experiência profissional, permanente espírito de cooperação e com apurado sentido crítico, soube, pelo exemplo e avisado conselho, potenciar o desempenho da Missão Militar junto da OTAN e da UE.
O profissionalismo do seu desempenho, aliado ao seu permanente sentido ético granjearam-lhe o respeito, a estima e consideração no seio da comunidade militar, da OTAN e da UE, sendo de destacar o crédito da sua acção, junto dos seus pares no seio do Comité Militar. Importa ainda enaltecer a sua capacidade organizativa, honestidade intelectual e uma postura sempre disciplinada e de fino trato, tendo desta forma, contribuído para uma boa coordenação no seio da Missão Militar e na ligação e articulação com o EMGFA.
Assim, é com inteira justiça que, louvo o Capitão-de-mar-e-guerra Rocha de Freitas pelas suas qualidades pessoais, militares e profissionais e pela forma dedicada, eficaz e altamente competente como desempenhou as funções de vice-chefe da Missão Militar junto da OTAN e da UE, devendo os serviços por si prestados serem considerados como extraordinários, relevantes e distintos, dos quais resultou honra e lustre para as Forças Armadas e para o País
14 de Setembro de 2011. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Luís Evangelista Esteves de Araújo, general.
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