A adjunta de Operações Nacionais do Comando Nacional de Operações de Socorro, Patrícia Alexandra Costa Gaspar, tem demonstrado, ao longo dos 10 anos em que presta serviço na Autoridade Nacional de Protecção Civil, zelo excepcional no cumprimento dos seus deveres e elevados padrões de qualidade, com evidente reflexo na actividade de protecção civil e socorro.
De espírito aberto, grande capacidade organizativa e sentido do dever, a sua prestação tem-se pautado por um grande dinamismo e comunicação, sendo de relevar a noção de responsabilidade, capacidade de iniciativa, oportunidade e isenção com que se tem destacado no exercício das variadas missões que lhe têm sido confiadas, em especial no planeamento e acompanhamento dos eventos que envolveram a mobilização e o emprego de elevado número de meios e recursos de protecção e socorro das populações, na segurança do património e na defesa do ambiente, a par do acompanhamento e intervenção em situações operacionais a nível internacional.
Na área das relações internacionais, a sua capacidade técnica, aliada a um carácter determinado, foram responsáveis por lançar os alicerces da cooperação em matéria de protecção civil, destacando-se, a nível bilateral, com Espanha, designadamente a participação na elaboração do plano para ajuda mútua de emergências de incêndios florestais em zonas fronteiriças, e com França, em especial na articulação operacional em situações de combate na mesma valência.
A nível comunitário, para além da participação em grupos técnicos de natureza diversa, assegurou a representação nacional no Grupo de Trabalho de Protecção Civil do Conselho da UE, designadamente durante a presidência portuguesa, e no quadro multilateral acompanhou e apoiou, desde 2001, de forma competente e empenhada, a criação e o desenvolvimento do mecanismo comunitário de protecção civil, no qual, para além de responsável pela gestão da assistência ali solicitada a Portugal, tem participado nas acções de planeamento e mobilização das várias missões nacionais de resposta a situações de emergências, de que é exemplo mais recente o sismo no Haiti.
Em Agosto de 2007 participou, como perita nacional, na missão de avaliação e reconhecimento mobilizada pela Comissão Europeia, na sequência do sismo que abalou o Peru, e, em Dezembro de 2010, na missão nacional mobilizada após as cheias na Venezuela, tendo acompanhado a carga humanitária portuguesa enviada para aquele país e assegurado a coordenação com as autoridades venezuelanas.
Desde 2010 tem sido convidada pela Comissão Europeia como formadora em acções associadas ao programa formativo do Mecanismo Comunitário de Protecção Civil.
O seu permanente empenhamento tem revelado raras qualidades de competência, sacrifício e honestidade, na entrega ao serviço da causa pública, tendo mesmo nos momentos mais difíceis praticado actos de esclarecido e excepcional profissionalismo, de que resultou prestígio para o País, para o Ministério da Administração Interna e para a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Assim:
Por proposta do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, nos termos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º, nos n.º 1 e 2 do artigo 3.º e no n.º 2 do artigo 4.º, todos do Regulamento de Concessão da Medalha de Mérito de Protecção e Socorro anexo à portaria 980-A/2006 (2.ª série), de 14 de Junho, e reconhecendo nela um dos rostos de quantos, todos os dias, anonimamente, se dedicam à protecção e socorro dos seus concidadãos de forma altruísta e abnegada, concedo à adjunta de Operações Nacionais do Comando Nacional de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Patrícia Alexandra Costa Gaspar, a medalha de mérito de protecção e socorro, no grau prata e distintivo laranja.
6 de Junho de 2011. - O Ministro da Administração Interna, Rui Carlos Pereira.
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