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Louvor 567/2013, de 20 de Junho

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Sumário

Público louvor, a título póstumo, ao Engenheiro Joaquim Manuel da Silva Valente

Texto do documento

Louvor 567/2013

Por ocasião do falecimento, no passado dia 27 de abril de 2013, do Engenheiro Joaquim Manuel da Silva Valente, Técnico Superior da Inspeção-Geral das Atividades Culturais, amplamente merecedor de especial reconhecimento público, pelo seu empenho, entrega e dedicação à causa pública, presto público louvor:

Engenheiro Civil, licenciado pelo Instituto Superior Técnico e com o título de especialista em segurança outorgado pela Ordem dos Engenheiros de par com vários outros títulos, graus de especialização e de pós graduação atribuídos, o Engenheiro Joaquim Valente, foi, durante largos anos reconhecido entre aqueles que com ele trabalharam, privaram ou usufruíram da sua intervenção na qualidade de proprietários ou exploradores de recintos de espetáculos de natureza artística, provavelmente o maior e mais respeitado especialista em Portugal naquela área que, mercê da sua enorme sabedoria e sensatez beneficiaram nas últimas décadas de melhorias extraordinariamente notáveis.

Ingressou em 1989 na então Direção-geral dos Espetáculos, à qual a IGAC sucedeu nas competências e atribuições, onde desempenhou com notável brio os cargos de Chefe de Divisão, de Diretor do Serviço de Licenciamento de Recintos e de Chefe da Equipa Multidisciplinar dos Recintos de Espetáculos de Natureza Artística. Desde 2009 estava constituído como Vogal da Comissão Executiva da Especialização em Engenharia da Segurança na Ordem dos Engenheiros.

Participou nos mais variados projetos e empenhou-se nas mais diversas atividades, designadamente na direção e coordenação da atividade de licenciamento de recintos de espetáculos; na análise de projetos e vistorias técnicas aos recintos de espetáculos, na coordenação de ações de inspeção e fiscalização aos recintos de espetáculos; na participação em comissões e grupos de trabalho para a elaboração de regulamentos da especialidade e de projetos de legislação que careciam de intervenção da IGAC e na apresentação, nos mais diversos fóruns da especialidade, dos conceitos e particularidades técnicas e de segurança dos recintos de natureza artística.

O seu sentido e espírito de missão, a sua abnegação, o seu fino trato, a sua apurada inteligência e o seu rigoroso e inabalável sentido de humor, são sinais que ficam para o futuro, de um cidadão que a todos orgulha e que se perpetuará na recordação dos seus assistentes, colegas, amigos e família, a quem deixa uma recordação muito grata e orgulhosa.

Durante os cerca de três anos em que tive o imenso privilégio de trabalhar com o Engenheiro Joaquim Valente, fosse na qualidade de Coordenador da área dos recintos de espetáculo, que inclusive chegou a acumular com a chefia da Divisão de Licenciamento e Certificação, fosse na qualidade de Técnico, testemunhei a pessoa humana e profissionalmente extraordinária e de uma humildade absolutamente invulgar que esta inspeção-geral tinha a sorte de ter entre os seus trabalhadores.

Estou absolutamente seguro que o sentimento que aqui manifesto é comum a todos os meus antecessores, a todos os projetistas e promotores de espetáculos de natureza artística e, naturalmente, a todos aqueles que com ele tiveram, um dia, a sorte de privar e trabalhar. Prova disso mesmo foi a presença de um sem número de profissionais do espetáculo na sua despedida, facto revelador do enorme respeito que granjeava, muito para além dos normais interesses empresariais onde, muitas vezes, as relações se esgotam na presença física e na atividade de cada qual.

A sua dedicação ao trabalho, realçada pela enorme vontade de resolver rapidamente todos os problemas que lhe eram colocados, com rigor, sensatez e precisão, ajudaram decisivamente a construir e a sedimentar a imagem da IGAC junto daqueles que beneficiaram da sua ação.

Não posso ainda deixar de testemunhar a enorme dedicação, amizade e preocupação que sempre manifestou no acompanhamento pessoal de todas as situações com que os seus mais próximos se confrontavam, revelando uma capacidade notável para lidar com situações inesperadas e de grande delicadeza, mesmo com prejuízo da sua vida pessoal.

A maior admiração, estima e gratidão é o mínimo que me ocorre numa altura em que o deixamos de ter entre nós, fisicamente, e estou certo que represento aqui o sentimento de todos os trabalhadores da IGAC que tiveram o imenso privilégio de o ter como chefe, colega e amigo, como estou absolutamente seguro que este sentimento é extensivo a todos os meus antecessores, em nome dos quais ouso, também, deixar este simbólico tributo.

13 de maio de 2013. - O Inspetor-Geral, Luís Silveira Botelho.

207033508

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1101647.dre.pdf .

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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