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Decreto-lei 43582, de 4 de Abril

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Sumário

Introduz alterações na orgânica dos serviços da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, promulgada pelo Decreto-Lei n.º 39749 de 9 de Agosto de 1954.

Texto do documento

Decreto-Lei 43582

Tendo-se reconhecido ser absolutamente indispensável a unificação dos princípios que devem reger a organização e o emprego da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na metrópole e nas províncias ultramarinas, especialmente no que respeita à unidade de direcção, de inspecção, de preparação técnica do pessoal e de uniformidade de material e equipamento, a fim de ser obtido o rendimento de serviço que corresponda à importância da sua complexa missão;

Entendendo agora o Governo ser necessário caminhar para uma solução definitiva do problema, reunindo num quadro único os quadros da metrópole e do ultramar, previstos, respectivamente, pelos Decretos-Leis n.os 39749, de 9 de Agosto de 1954, e 43076, de 16 de Julho de 1960, colocando assim a Polícia Internacional e de Defesa do Estado, em relação ao ultramar, tal como se encontram as forças armadas, de que ela é, afinal, um importante escalão do dispositivo de segurança;

Considerando matéria de interesse comum para a metrópole e províncias ultramarinas a organização em conjunto dos serviços da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, de harmonia com o preceituado no presente diploma;

Usando da faculdade conferida pela 1.ª parte do n.º 2.º do artigo 109.º da Constituição, o Governo decreta e eu promulgo, para valer como lei, o seguinte:

Artigo 1.º As designações «quadro geral» e «quadro especial do ultramar» constantes do Decreto-Lei 39749, de 9 de Agosto de 1954, são substituídas pela designação de «quadro único».

Art. 2.º O artigo 4.º, o § único do artigo 6.º, o artigo 7.º e seus n.os 2.º, 9.º, 10.º, 11.º, 12.º e 13.º, o § 1.º do artigo 8.º, o artigo 10.º, o artigo 11.º, o § único do artigo 19.º, o artigo 22.º e seu § 1.º, os §§ 3.º, 4.º e 5.º do artigo 28.º, os artigos 37.º, 39.º e 46.º e seus parágrafos, 47.º, 49.º, 50.º, 53.º, 54.º e seu § único, 56.º, 57.º, 63.º e seu § único, 64.º, 76.º, 81.º e seu § único, 85.º, 86.º, 88.º e 91.º e seu § único do Decreto-Lei 39749, de 9 de Agosto de 1954, passam a ter a seguinte redacção:

Art. 4.º A Polícia Internacional e de Defesa do Estado é um serviço nacional e, como tal, a sua competência e jurisdição estende-se a todo o território nacional.

...

Art. 6.º ...

§ único. Em matéria de instrução preparatória penal, a Polícia Internacional e de Defesa do Estado é um organismo de polícia judiciária, ao qual cabem, quanto ao objecto da sua competência, os mesmos poderes e funções que a lei confere à Polícia Judiciária.

Art. 7.º Cabe à Polícia Internacional e de Defesa do Estado, de modo especial:

1.º ...

2.º Assegurar os serviços relativos ao ingresso, trânsito e permanência de estrangeiros na metrópole e nas províncias ultramarinas, cessando nestas a competência que o artigo 8.º do Decreto-Lei 40610, de 25 de Maio de 1956, atribuía aos governadores-gerais e de província.

3.º ...

4.º ...

5.º ...

6.º ...

7.º ...

8.º ...

9.º Aplicar as multas previstas no artigo 87.º deste diploma.

10.º Proceder à captura dos indivíduos arguidos de crimes cuja instrução lhe é confiada.

11.º Colaborar com as outras polícias nacionais ou estrangeiras na perseguição dos indivíduos que hajam cometido crimes no estrangeiro, e bem assim organizar na metrópole e nas províncias ultramarinas Os processos relativos à extradição de criminosos.

12.º Entrar em relações com as polícias nacionais e estrangeiras para troca recíproca de informações, descobrimento e repressão das actividades dos criminosos internacionais, assegurando as relações com a Organização Internacional de Polícia Criminal.

13.º A exclusiva competência para a instrução preparatória dos processos respeitantes:

a) Às infracções praticadas por estrangeiros no que se refere ao regime da sua entrada, permanência e trabalho em território nacional;

b) Às demais infracções relativas ao regime de passagem nas fronteiras terrestres e marítimas;

c) Aos crimes de emigração clandestina e às infracções relativas ao aliciamento ilícito de emigrantes e introdução clandestina de imigrantes;

d) Aos crimes contra a segurança do exterior e interior do Estado;

e) Aos crimes de falsificação de moeda e de títulos nacionais e estrangeiros, quando pelo procurador-geral da República lhe seja confiada a instrução.

14.º Como serviço nacional, prover à segurança interna e externa do País, entrando em colaboração com os serviços especiais estrangeiros e facultando aos departamentos do Estado, a quem interessem, as informações convenientes.

15.º Estabelecer e promover as medidas de segurança em relação a todas as altas entidades, quer nacionais, quer estrangeiras, adentro do território nacional, podendo recorrer, se necessário, à colaboração e auxílio das outras forças de segurança.

16.º Autorizar e fiscalizar, quer na metrópole, quer no ultramar, a entrada de pessoas a bordo das aeronaves e dos navios quando provenham ou se destinem a aeroportos e portos nacionais ou estrangeiros, respectivamente. A todos os indivíduos que comprovadamente necessitem ou legalmente possam entrar a bordo dos navios surtos em portos nacionais poderá a Polícia Internacional e de Defesa do Estado conceder cartões de acesso, segundo regulamente elaborado pelo seu director e aprovado pelos Ministros do Interior, da Marinha e do Ultramar, e sem prejuízo do estabelecido no Decreto 34131, de 23 de Novembro de 1944.

§ único. ...

Art. 8.º ...

§ 1.º A entrada e saída de automóveis pelos postos de fronteira poderá, todavia, efectuar-se fora das horas de expediente normal, no espaço compreendido entre o nascer do Sol e as 0 horas, desde que superiormente não haja sido determinado o contrário.

...

Art. 10.º ...

1.º ...

2.º ...

3.º ...

4.º A fazer apresentar ao serviço de fiscalização da Polícia Internacional e de Defesa do Estado os passageiros que se destinem ao País.

Art. 11.º ...

1.º ...

2.º ...

3.º ...

4.º ...

5.º A comunicar à fiscalização da Polícia Internacional e de Defesa do Estado a existência de clandestinas a bordo, sem prejuízo do disposto no artigo 43.º do Código Penal e Disciplinar da Marinha Mercante.

...

Art. 19.º ...

§ 1.º Os inspectores adjuntos e inspectores que dirijam delegações e subdelegações, quer na metrópole, quer no ultramar, ou, neste último caso, quando em diligência fora das respectivas sedes e os subinspectores e chefes de brigada que no ultramar tenham atribuições de chefia de delegações ou subdelegações, terão, cumulativamente com as funções que por lei lhes são cometidas, competência igual à dos funcionários a que se refere o corpo deste artigo.

§ 2.º Os inspectores adjuntos e inspectores quando se encontrem em diligência fora da sede da direcção e os subinspectores e os chefes de brigada que se achem nas mesmas condições ou exerçam funções de chefia terão competência idêntica à que é referida no parágrafo anterior, devendo, porém, submeter à apreciação do director, no prazo de quarenta e oito horas, as medidas de segurança que hajam adoptado e bem assim a prisão ou libertação dos arguidos.

§ 3.º Nas províncias ultramarinas e quando se trate de diligências fora das sedes das delegações e subdelegações, desde que exista justo impedimento, o prazo a que se refere o parágrafo anterior será substituído pelo mais curto prazo possível.

...

Art. 22.º No ultramar os serviços da Polícia Internacional e de Defesa do Estado compreendem as delegações de Angola e Moçambique, cada uma a cargo de um subdirector, e subdelegações em todas as outras províncias, a cargo de inspectores.

§ 1.º A criação de subdelegações e postos de fronteira e vigilância, nos territórios das províncias de Angola e Moçambique, efectuar-se-á por portaria do Ministro do Ultramar, mediante proposta do director da Polícia Internacional e de Defesa de Estado, o mesmo acontecendo com a criação de postos de fronteira ou de vigilância em qualquer outra província ultramarina.

...

Art. 28.º ...

§ 1.º ...

§ 2.º ...

§ 3.º Podem ser admitidos à frequência dos cursos de preparação policial os guardas e graduados da Polícia de Segurança Pública e as praças e graduados da Guarda Nacional Republicana, precedendo autorização dos respectivos comandantes-gerais e continuando os vencimentos a ser-lhes abonados pelos organismos a que pertencerem.

§ 4.º O Ministro do Ultramar poderá determinar, sob proposta do director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, que os chefes de brigada e os agentes colocados nas províncias ultramarinas frequentem os cursos previstos neste artigo.

§ 5.º Constituem encargo do Estado os despesas de transporte dos funcionários que hajam de deslocar-se para frequentar os cursos referidos.

Estes funcionários ficarão na metrópole na situação de comissão eventual.

...

Art. 37.º O conselho administrativo é composto por um presidente, por um secretário, que serão, respectivamente, o director e o inspector superior ou um subdirector, e pelo tesoureiro.

§ único. ...

...

Art. 39.º ...

1.º ...

2.º ...

3.º ...

4.º ...

5.º Os subsídios que forem inscritos no Orçamento Geral do Estado.

§ único. ...

...

Art. 46.º O pessoal da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, a quem compete obrigatòriamente desempenhar as suas funções indistintamente em qualquer parte do território nacional, distribui-se, por um quadro único, para o continente, ilhas e ultramar.

§ 1.º O quadro e as respectivas categorias são os fixados no mapa anexo a este diploma.

§ 2.º O pessoal que constitui o actual quadro do ultramar considera-se como fazendo parte do quadro único agora estabelecido, nas respectivas categorias.

§ 3.º Ao Ministro do Ultramar incumbe, mediante proposta do director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, a fixação em portaria dos quadros das delegações, subdelegações e postos de cada província.

§ 4.º Quando as necessidades de serviço o impuserem e mediante despacho dos Ministros do Interior ou do Ultramar, ou de ambos, conforme os casos, poderá ser admitido o pessoal eventual julgado indispensável, e bem assim ser deslocado eventualmente de um para outro território o pessoal que se tornar necessário.

Art. 47.º O director, o inspector superior, os subdirectores e os inspectores adjuntos de polícia são de livre nomeação do Ministro, de entre pessoas de reconhecido mérito e capacidade para o exercício das respectivas funções.

§ único. A nomeação dos funcionários públicos, civis ou militares, para cargos a que se refere este artigo, poderá ser feita em comissão permanente de serviço público.

...

Art. 49.º Os lugares de subinspector de polícia, chefe de brigada, chefe de brigada feminino, agente de 1.ª classe e agente feminino de 1.ª classe, são providos por concurso de provas práticas e, excepcionalmente, por distinção.

Art. 50.º Aos concursos para promoção, que têm carácter obrigatório, serão admitidos os funcionários das classes imediatamente inferiores, que obtenham parecer favorável do conselho de polícia, e que tenham de permanência nelas tempo não inferior a cinco, quatro e três anos, conforme se trate de preencher os cargos de agentes de 1.ª classe e agentes femininos de 1.ª classe, chefes de brigada ou subinspectores.

...

Art. 53.º Quando não haja agentes de 1.ª classe que satisfaçam as condições exigidas para a promoção, podem ser providos nos lugares de chefe de brigada indivíduos que possuam o curso geral dos liceus ou habilitações equivalentes, sejam aprovados na inspecção médica, falem e escrevam francês ou inglês e revelem aptidão para o desempenho dos serviços de polícia, em provas realizadas segundo o programa aprovado pelo conselho de polícia.

§ único. ...

Art. 54.º Os lugares de agente de 2.ª classe serão providos por contrato, renovável por períodos anuais, de entre agentes auxiliares que tenham obtido aprovação no curso elementar de técnica policial e hajam completado um ano de estágio, com boa informação, e os lugares de agente feminino de 2.ª classe serão providos por contrato, renovável por períodos anuais, de entre indivíduos do sexo feminino, com menos de 35 anos de idade, casados, que possuam o 1.º ciclo dos liceus ou habilitações equivalentes ou ainda o curso de enfermagem ou de assistente social.

§ 1.º Os candidatos a agente feminino de 2.ª classe serão submetidos a exame médico e a uma prova sumária, com o fim de averiguar se possuem as qualidades necessárias para o desempenho da função.

§ 2.º O provimento de lugares de agente feminino de 2.ª classe terá carácter precário durante um ano, podendo, dentro deste prazo, o director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, com a aprovação do Ministro do Interior, dispensar do serviço aqueles que, na frequência do curso de técnica policial ou na execução de serviços que lhes forem confiados, mostrarem não possuir a necessária aptidão para o desempenho do cargo.

§ 3.º Quando não haja candidatos aos lugares de agente feminino de 2.ª classe que satisfaçam as condições exigidas no corpo deste artigo, poderão aqueles lugares ser providos de entre indivíduos que façam parte dos quadros da Polícia Internacional e de Defesa de Estado, ou de outras corporações de polícia, de reconhecida capacidade para o desempenho da função.

§ 4.º Os agentes femininos terão os mesmos direitos e deveres que a lei confere aos restantes agentes.

§ 5.º Os guardas, praças e graduados que tenham sido aprovados nos cursos de preparação, nos termos do § 3.º do artigo 28.º, poderão ser nomeados agentes de 2.ª classe, em regime de comissão de serviço, até se completar o prazo necessário para o provimento definitivo.

...

Art. 56.º Os lugares de chefe de repartição e de secção serão providos pelo Ministro do Interior, mediante proposta do director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, por escolha entre os chefes de secção e os primeiros-oficiais, respectivamente, a quem o conselho de polícia reconheça méritos e qualidades de chefia, ou indivíduos estranhos ao quadro, mas diplomados com cursos superiores adequados ao exercício da função.

Art. 57.º Os lugares de primeiro, segundo e terceiro-oficial serão providos, mediante concurso de provas públicas, de entre os segundos-oficiais, terceiros-oficiais e escriturários de 1.ª classe, respectivamente, com boa informação e, pelo menos, três anos de serviço na classe, podendo também ser admitidos às provas outros indivíduos desde que estejam habilitados com um curso superior, e o lugar de tesoureiro será provido por nomeação do Ministro do Interior, mediante proposta do director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, de entre os segundos ou terceiros-oficiais.

§ único. ...

...

Art. 63.º Os lugares do quadro, a distribuir pelas províncias ultramarinas, serão providos por nomeação. Esta é da competência do Ministro do Ultramar e o provimento far-se-á, por escolha, em comissão de serviço obrigatório, sob proposta do director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado.

§ 1.º As comissões de serviço obrigatório são válidas por quatro anos, contados do dia da posse, podendo, todavia, haver reconduções por períodos iguais e sucessivos, se o Ministro do Ultramar assim o entender e mediante proposta do director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado.

§ 2.º Para efeitos de aplicação do disposto no parágrafo anterior, os funcionários da Polícia Internacional e de Defesa do Estado que à data da publicação deste diploma já se encontrem colocados nas províncias ultramarinas consideram-se em comissão de serviço obrigatório desde a data da posse nos respectivos lugares do extinto quadro do ultramar.

§ 3.º Os funcionários da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em comissão de serviço obrigatório não podem fazer terminar esta a seu pedido antes de findo o prazo respectivo ou o de qualquer das suas renovações, salvo quando não houver inconveniente para o serviço, mas em qualquer tempo pode a comissão findar; por conveniência de serviço público, mediante proposta do director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado ao Ministro do Ultramar.

§ 4.º Em caso de emergência, ou quando o interesse nacional o determine, pode o Ministro do Ultramar suspender o regresso dos funcionários da Polícia Internacional e de Defesa do Estado que tenham terminado as suas comissões de serviço obrigatório.

§ 5.º Os serviços prestados pelos funcionários da Polícia Internacional e de Defesa do Estado nas províncias ultramarinas são contados, para todos os efeitos, como os prestados na metrópole. A contagem, para efeitos de aposentação, do tempo de serviço prestado por aqueles funcionários nas referidas províncias beneficia de um aumento de 20 por cento, sem prejuízo do disposto no n.º 4.º do artigo 60.º do Decreto-Lei 35042, de 20 de Outubro de 1945.

§ 6.º As transferências e deslocações do pessoal da metrópole para o ultramar e vice-versa, é de uns para outros territórios ultramarinos, são determinadas por despacho, simplesmente anotado, dos Ministros do Interior e do Ultramar, ou só deste último, conforme os casos, mediante proposta do director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado.

§ 7.º As deslocações do pessoal no ultramar, dentro das províncias onde preste serviço, far-se-ão por ordem dos chefes das respectivas delegações ou subdelegações, independentemente de autorização prévia, para processamento de ajudas de custo e pagamento de transporte. Estas despesas serão, todavia, processadas no mais curto espaço de tempo, prazo que nunca deverá exceder os primeiros oito dias seguintes à conclusão das diligências.

Art. 64.º É aplicável ao pessoal colocado nas províncias ultramarinas o que dispõe a subsecção anterior, nomeadamente no que respeita a provimentos, habilitações exigíveis, concursos e outras normas de acesso às categorias imediatas, podendo, todavia, o Ministro do Ultramar dispensar os requisitos da frequência dos cursos de preparação policial.

...

Art. 76.º ...

1.º ...

2.º ...

3.º Conforme as circunstâncias especiais que ocorrerem nos locais onde o serviço for prestado, poderá ser abonado um subsídio de compensação, a fixar por despacho dos Ministros do Interior e do Ultramar e que será satisfeito por verba especialmente inscrita no orçamento do Ministério do Interior.

...

Art. 81.º Os funcionários da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, quer na metrópole, quer no ultramar, estão sujeitos a um estatuto disciplinar a aprovar, mediante despacho, pelos Ministros do Interior e do Ultramar.

...

Art. 85.º Serão punidos com a pena de prisão até dois anos e multa correspondente:

1.º Todos aqueles que aliciarem indivíduos para saírem a fronteira com destino a qualquer país estrangeiro sem documentação, com documentação falsa ou incompleta, ou auxiliarem, seja de que forma for, a saída de tais indivíduos naquelas condições;

2.º Os que interferirem, de qualquer modo, na obtenção de passaportes ordinários sob pretexto de serem utilizados para fins turísticos, quando, na realidade, se destinam a emigrantes;

3.º Os que auxiliarem ou se propuserem auxiliar a saída de emigrantes clandestinos ou cooperarem na passagem destes por qualquer ponto da fronteira, habilitados ou não;

4.º Os emigrantes clandestinos, considerando-se assim os indivíduos que saiam do País por qualquer ponto da fronteira, habilitados ou não, sem passaporte, com passaporte falso ou passado em nome de outra pessoa, ou ainda aqueles que, tendo por objectivo fixarem-se em país estrangeiro, não estejam munidos do indispensável passaporte que para tal os habilite;

5.º Os que tentarem cometer quaisquer factos previstos nos números anteriores.

§ 1.º Ao empregado público, quer no exercício das suas funções, quer fora delas, que cometer ou tentar cometer as infracções de que se trata neste artigo será aplicada sempre a pena de demissão, independentemente de outra que lhe caiba e do respectivo procedimento disciplinar;

§ 2.º Os que intervierem na falsificação de documentos destinados ou utilizados para a saída de indivíduos nas condições a que se refere este artigo, bem como os seus portadores, ficam também sujeitos às penas inerentes à falsidade, independentemente da responsabilidade que tiverem nas aludidas infracções.

Art. 86.º Será punido com as penas correspondentes ao crime de furto, segundo o valor da importância recebida, aquele que estiver abrangido em qualquer dos casos previstos no artigo anterior e haja recebido, directamente ou por interposta pessoa, dos emigrantes, aliciados ou não por si, qualquer quantia como pagamento ou recompensa do auxílio ou de outra forma de intervenção, inclusive a concessão ou obtenção de facilidades atinentes a promover, auxiliar ou, de qualquer modo, possibilitar a saída do País, sem prejuízo da responsabilidade pela participação nas infracções previstas no artigo 85.º e seus parágrafos.

§ 1.º Aos intermediários no recebimento de qualquer importância destinada aos mesmos fins é aplicável o regime consignado no corpo deste artigo.

§ 2.º Os que se dediquem habitualmente, e com o fim de lucro à prática das infracções de que tratam os artigos 85.º e 86.º deste decreto-lei serão sujeitos à medida de segurança de internamento aplicável aos vadios.

...

Art. 88.º Quando as multas impostas pelo director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, de harmonia com o disposto no artigo anterior e nos artigos 25.º e 27.º do Decreto-Lei 36558, de 28 de Outubro de 1947, segundo a redacção que lhes foi dada pelo artigo 3.º do Decreto-Lei 41456, de 19 de Dezembro de 1957, não forem liquidadas voluntàriamente nos dez dias imediatos à notificação do responsável, serão os autos remetidos ao tribunal competente para julgamento.

...

Art. 91.º O pessoal da secção de Polícia Internacional do Corpo de Polícia de Moçambique, o pessoal da 2.ª Secção do Corpo de Polícia de Segurança Pública de Angola e o pessoal da Polícia do Estado da Índia que actualmente desempenha funções que, pelo Decreto-Lei 39749, de 9 de Agosto de 1954, foram cometidas à Polícia Internacional e de Defesa do Estado poderão transitar para esta Polícia, quando o requeiram e o Ministro do Ultramar o defira, mediante portaria sujeita a simples anotação, independentemente das habilitações literárias que possuam e de mais condições exigidas para o recrutamento de pessoal, nas categorias que as suas aptidões profissionais, funções que tenham ou venham desempenhando, serviços prestados e necessidades dos serviços aconselhem.

§ 1.º Enquanto não for dada execução ao disposto no corpo deste artigo, o pessoal nele referido manter-se-á na situação em que presentemente se encontra e continuará a ser abonado dos vencimentos que lhe são atribuídos pela legislação em vigor à data deste decreto-lei.

§ 2.º Ao pessoal que ingressar na Polícia Internacional e de Defesa do Estado, nos termos deste artigo, será aplicável a doutrina do artigo 72.º do mesmo Decreto-Lei 39749, de 9 de Agosto de 1954.

Art. 3.º O provimento dos novos lugares criados por este diploma, a distribuir pelas províncias ultramarinas, será feito sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, à medida que, ou por inscrição orçamental inicial ou por meio de abertura de créditos especiais, as condições financeiras permitirem dotar os referidos lugares.

Art. 4.º O aumento do pessoal previsto no mapa anexo a este diploma far-se-á gradualmente durante três anos, abrindo-se para tanto, no corrente ano, os créditos especiais correspondentes aos vencimentos até um terço dos lugares acrescidos com esse aumento e inscrevendo-se no Orçamento Geral do Estado as verbas correspondentes aos vencimentos até dois terços no ano de 1962 e, na totalidade, no ano de 1963. Relativamente aos novos lugares a distribuir pelas províncias ultramarinas, abrir-se-ão durante o ano de 1961 os créditos especiais ao aumento do terço, créditos esses que serão aditados nos orçamentos das respectivas províncias ultramarinas para o mesmo ano.

Em 1962 e 1963 os aumentos serão feitos por inscrição dos orçamentos provinciais.

Art. 5.º Na tabela de despesa ordinária do Orçamento Geral do Estado da Índia e de todas as outras províncias ultramarinas é criada a seguinte rubrica na Polícia Internacional e de Defesa do Estado:

Pessoal eventual, nos termos do § 4.º do artigo 46.º do Decreto-Lei 39749, de 9 de Agosto de 1954, com a nova redacção dada pelo presente decreto-lei.

Art. 6.º Os inspectores de polícia, nas províncias de governo simples e no Estado da Índia, independentemente dos vencimentos que lhes competem pela sua categoria, serão abonados de uma gratificação de chefia de importância igual à diferença entre os vencimentos do grupo F e do grupo E que vigorarem na respectiva província.

§ 1.º São introduzidos nos mapas II, III, IV, VII, VIII e IX as seguintes alterações:

a) Eliminação de gratificação:

Polícia Internacional e de Defesa do Estado:

Subinspector [gratificação de chefia (a)] e respectiva nota.

b) Criação de gratificação:

Polícia Internacional e de Defesa do Estado:

Inspector (gratificação de chefia igual à diferença de vencimentos entre o grupo F e o grupo E).

§ 2.º As alterações constantes deste artigo só entrarão em vigor desde a data em que forem empossados os inspectores de polícia referidos no corpo deste artigo.

Art. 7.º Na metrópole, os lugares do quadro nas categorias de subdirector, inspector adjunto, inspector e subinspector serão preenchidos por forma que reste sempre uma vaga em cada uma daquelas categorias, com vista a satisfazer o disposto no § 6.º do artigo 63.º do Decreto-Lei 39749, de 9 de Agosto de 1954, com a nova redacção dada pelo presente decreto-lei.

Art. 8.º Este decreto-lei entra imediatamente em vigor.

Art. 9.º São revogados os Decretos-Leis n.os 40541 e 40619, respectivamente de 27 de Fevereiro e 30 de Maio de 1956, 41240, de 23 de Agosto de 1957, e 42964, 43076 e 43202, respectivamente de 4 de Maio, 16 de Julho e 7 de Outubro de 1960.

§ único. O artigo 10.º do Decreto-Lei 36527, de 2 de Outubro de 1947, considera-se como tendo estado ininterruptamente em vigor e com os respectivos efeitos desde 9 de Agosto de 1954.

Publique-se e cumpra-se como nele se contém.

Paços do Governo da República, 4 de Abril de 1961. - AMÉRICO DEUS RODRIGUES THOMAZ - António de Oliveira Salazar - Pedro Theotónio Pereira - Júlio Carlos Alves Dias Botelho Moniz - Arnaldo Schulz - João de Matos Antunes Varela - António Manuel Pinto Barbosa - Afonso Magalhães de Almeida Fernandes - Fernando Quintanilha Mendonça Dias - Marcello Gonçalves Nunes Duarte Mathias - Eduardo de Arantes e Oliveira - Vasco Lopes Alves - Francisco de Paula Leite Pinto - José do Nascimento Ferreira Dias Júnior - Carlos Gomes da Silva Ribeiro - Henrique Veiga de Macedo - Henrique de Miranda Vasconcelos Martins de Carvalho.

Para ser publicado no Boletim Oficial de todas as províncias ultramarinas. - Vasco Lopes Alves.

MAPA I

Categorias e vencimentos do pessoal da Polícia Internacional e de

Defesa do Estado

Quadro único

(ver documento original)

Ministério do Interior, 4 de Abril de 1961. - O Ministro do Interior, Arnaldo Schulz.

Anexos

  • Texto integral do documento: https://dre.tretas.org/pdfs/1961/04/04/plain-269338.pdf ;
  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/269338.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1944-11-23 - Decreto 34131 - Ministério da Marinha - Repartição do Gabinete

    Cria um bilhete de identidade especial destinado às entidades do Ministério que pelas suas funções necessitem de ter acesso e livre trânsito nos portos, estações e cais de embarque da metrópole e das colónias e nos navios ou quaisquer outras embarcações nacionais e estrangeiras.

  • Tem documento Em vigor 1945-10-20 - Decreto-Lei 35042 - Ministério da Justiça - Gabinete do Ministro

    Organiza os serviços da Polícia Judiciária, que tem por fim efectuar a investigação dos crimes e descobrir os seus agentes, procedendo à instrução preparatória dos respectivos processos, e efectuar a prevenção da criminalidade.

  • Tem documento Em vigor 1947-10-02 - Decreto-Lei 36527 - Ministério do Interior - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Reorganiza os serviços do pessoal de investigação da Polícia Internacional e de Defesa do Estado e cria o Cofre Geral da mesma Polícia.

  • Tem documento Em vigor 1947-10-28 - Decreto-Lei 36558 - Ministério do Interior - Gabinete do Ministro

    Cria no Ministério do Interior a Junta da Emigração, e define as suas atribuições, constituição e funcionamento. Estabelece o regime a que está sujeito o seu pessoal e aprova o quadro de pessoal, que publica em anexo. Permite a instituição de Casas do Emigrante, subordinadas à referida Junta, e define as suas atribuições.

  • Tem documento Em vigor 1954-08-09 - Decreto-Lei 39749 - Ministérios do Interior, da Justiça e do Ultramar

    Reorganiza os serviços da Polícia Internacional e de Defesa do Estado.

  • Tem documento Em vigor 1956-05-25 - Decreto-Lei 40610 - Ministério do Ultramar - Gabinete do Ministro

    Regula a entrada e fixação de cidadãos portugueses e de estrangeiros em qualquer dos territórios nacionais do ultramar.

  • Tem documento Em vigor 1957-12-19 - Decreto-Lei 41456 - Ministério do Interior - Junta da Emigração

    Modifica o sistema em vigor do pagamento das importâncias devidas pela concessão dos passaportes e da taxa de revisão médica e insere disposições sobre emigração - Dá nova redacção ao § 4.º do artigo 25.º e ao artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 36558, de 28 de Outubro de 1947.

Ligações para este documento

Este documento é referido nos seguintes documentos (apenas ligações a partir de documentos da Série I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1961-05-01 - Rectificação - Presidência do Conselho - Secretaria-Geral

    Ao Decreto-Lei n.º 43582, que introduz alterações na orgânica dos serviços da Polícia Internacional e de Defesa do Estado

  • Tem documento Em vigor 1961-05-01 - RECTIFICAÇÃO DD800 - PRESIDÊNCIA DO CONSELHO

    Rectifica o Decreto-Lei nº 43582, de 04 de Abril de 1961, que introduziu alterações na orgânica dos serviços da Polícia Internacional e de Defesa do Estado.

  • Tem documento Em vigor 1961-05-19 - Decreto 43702 - Ministério das Finanças - Direcção-Geral da Contabilidade Pública

    Transfere verbas dentro dos orçamentos dos Ministérios da Marinha e da Educação Nacional e abre créditos destinados a reforçar verbas insuficientemente dotadas e a prover à realização de despesas não previstas no Orçamento Geral do Estado - Introduz alterações em várias rubricas dos orçamentos dos Ministérios do Exército, da Economia e das Corporações e Previdência Social.

  • Tem documento Em vigor 1961-07-11 - Portaria 18589 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria várias dependências da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na província ultramarina de Angola.

  • Tem documento Em vigor 1961-07-24 - Portaria 18616 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto de fronteira da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Vila Coutinho, província ultramarina de Moçambique, dependente da delegação do mesmo organismo em Lourenço Marques.

  • Tem documento Em vigor 1961-08-07 - Portaria 18644 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria postos de vigilância da Polícia Internacional e de Defesa do Estado nas cidades de Salazar, Luso e Silva Porto, na província de Angola.

  • Tem documento Em vigor 1961-08-07 - Portaria 18645 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Eleva a subdelegações da Polícia Internacional e de Defesa do Estado os postos de fronteira e vigilância da mesma Polícia instalados nas cidades de Cabinda e Nova Lisboa, na província ultramarina do Angola.

  • Tem documento Em vigor 1962-05-04 - Portaria 19165 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria subdelegações da Polícia Internacional e de Defesa do Estado com sedes em João Belo, Inhambane, Porto Amélia e Vila Cabral, na província ultramarina de Moçambique.

  • Tem documento Em vigor 1962-06-29 - Decreto 44428 - Ministério do Interior - Junta da Emigração

    Estabelece as normas relativas ao condicionamento da emigração

  • Não tem documento Em vigor 1962-06-29 - DECRETO LEI 44428 - MINISTÉRIO DO INTERIOR

    Estabelece normas relativas ao condicionamento da emigração e emissão de passaportes para emigrantes.

  • Tem documento Em vigor 1962-07-11 - Portaria 19270 - Ministério do Ultramar - Gabinete do Ministro

    Manda publicar nas províncias ultramarinas, para nas mesmas ter execução, várias disposições legislativas sobre a migração clandestina.

  • Tem documento Em vigor 1962-07-20 - Portaria 19294 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Eleva o subposto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado instalado em Benguela, na província ultramarina de Angola, a Subdelegação do mesmo organismo.

  • Tem documento Em vigor 1962-11-17 - Portaria 19508 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria postos de fronteira da Polícia Internacional e de Defesa do Estado nas localidades de Baucau e Balibó, na província ultramarina de Timor.

  • Tem documento Em vigor 1963-06-04 - Portaria 19885 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto de fronteira da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na localidade de Suai, concelho de Cova Lima, da província ultramarina de Timor.

  • Tem documento Em vigor 1963-06-24 - Decreto 45083 - Ministério do Ultramar - Direcção-Geral de Fazenda

    Insere disposições destinadas a promulgar determinadas medidas relativas aos serviços públicos das províncias ultramarinas.

  • Tem documento Em vigor 1963-09-30 - Decreto-Lei 45280 - Ministérios do Interior e do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Introduz alterações em várias disposições do Decreto-Lei n.º 39749, de 9 de Agosto de 1954 (orgânica da Polícia Internacional e de Defesa do Estado), com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 43582 de 4 de Abril de 1961.

  • Tem documento Em vigor 1963-10-09 - Portaria 20103 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Vila Nova da Fronteira, na província ultramarina de Moçambique.

  • Tem documento Em vigor 1964-02-12 - Portaria 20366 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na localidade de Lospalos, concelho de Lautém, na província ultramarina de Timor.

  • Tem documento Em vigor 1964-03-04 - Portaria 20410 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na localidade de Mapulanguene, na província ultramarina de Moçambique, dependente da delegação da referida Polícia com sede em Lourenço Marques

  • Tem documento Em vigor 1964-03-04 - Portaria 20411 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Considera sem efeito a criação do posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Zitundo, na província ultramarina de Moçambique, a que se refere a Portaria n.º 18367, e cria, em sua substituição, o posto na localidade fronteiriça de Manhoca, da mesma Polícia.

  • Tem documento Em vigor 1964-04-25 - Portaria 20535 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Magaza, distrito da Zambézia, província ultramarina de Moçambique.

  • Tem documento Em vigor 1964-08-18 - Portaria 20738 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria subpostos da Polícia Internacional e de Defesa do Estado nas localidades de Ressano Garcia (estação de caminho de ferro) e Goba (estação de caminho de ferro), ambas situadas no distrito de Lourenço Marques, dependentes dos postos do mesmo organismo com sede nas referidas localidades.

  • Tem documento Em vigor 1964-08-18 - Portaria 20737 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na localidade de Namaacha, situada no distrito de Lourenço Marques, dependente da delegação da referida Polícia com sede na província ultramarina de Moçambique.

  • Tem documento Em vigor 1964-09-12 - Portaria 20804 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Eleva à categoria de subdelegações os postos da Polícia Internacional e de Defesa do Estado instalados em várias localidades da província ultramarina de Angola e cria postos do mesmo organismo noutras localidades da referida província.

  • Tem documento Em vigor 1964-11-24 - Portaria 20928 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Eleva à categoria de postos os subpostos da Polícia Internacional e de Defesa do Estado instalados nas localidades de Massabi, Iema e Ochicango, todos da província ultramarina de Angola, dependentes da delegação do mesmo organismo com sede em Luanda.

  • Tem documento Em vigor 1965-04-10 - Portaria 21217 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado no local de Chão Bom, vila do Tarrafal de Santiago, na província ultramarina de Cabo Verde, dependente da subdelegação do mesmo organismo com sede na cidade da Praia.

  • Tem documento Em vigor 1965-06-25 - Portaria 21356 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na fronteira do Zumbo, distrito de Tete, na província ultramarina de Moçambique.

  • Tem documento Em vigor 1965-06-26 - Portaria 21357 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto de vigilância da Polícia Internacional e de Defesa do Estado no local de Mabalane, concelho do Caniçado, distrito de Gaza, na província ultramarina de Moçambique.

  • Tem documento Em vigor 1965-10-08 - Portaria 21565 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria postos da Polícia Internacional e de Defesa do Estado nas cidades de Teixeira Pinto e Bolama, na província ultramarina da Guiné.

  • Tem documento Em vigor 1965-10-30 - Portaria 21612 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria vários postos da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em diversas localidades da província ultramarina, de Angola.

  • Tem documento Em vigor 1966-04-05 - Decreto-Lei 46939 - Ministérios do Interior e da Justiça

    Estabelece as sanções penais aplicáveis a todos aqueles que promoverem o aliciamento a emigração clandestina ou intervenham na emigração ilegal.

  • Tem documento Em vigor 1966-04-28 - Portaria 21974 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Considera sem efeito a criação do posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Macolo, na província ultramarina de Angola, a que se refere a Portaria n.º 18589, e, em sua substituição, cria um posto na localidade de Massau, na mesma província.

  • Tem documento Em vigor 1966-07-02 - Portaria 22095 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria postos da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em várias localidades da província ultramarina de Moçambique, todos dependentes da delegação do referido organismo com sede em Lourenço Marques.

  • Tem documento Em vigor 1966-10-28 - Decreto-Lei 47284 - Ministérios do Interior e do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Introduz alterações no quadro do pessoal da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), anexo ao Decreto-Lei n.º 45280 de 30 de Setembro de 1963. Insere disposições relativas aos serviços e pessoal da mesma Polícia, e dá nova redacção ao artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 39749 de 9 de Agosto de 1954.

  • Tem documento Em vigor 1966-11-28 - Portaria 22337 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Oe-Silo, no enclave de Oe-Cussi, na província ultramarina de Timor, dependente da subdelegação daquela Polícia em Díli.

  • Tem documento Em vigor 1967-01-05 - Portaria 22429 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na ilha da Inhaca, na província ultramarina de Moçambique, dependente da delegação daquele organismo com sede em Lourenço Marques.

  • Tem documento Em vigor 1967-02-07 - Portaria 22510 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na vila de Mansoa, na província ultramarina da Guiné, dependente da subdelegação do referido organismo com sede em Bissau.

  • Tem documento Em vigor 1967-02-28 - Portaria 22543 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Vila Junqueiro, no distrito da Zambézia, na província ultramarina de Moçambique.

  • Tem documento Em vigor 1967-04-01 - Portaria 22610 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Eleva à categoria de subdelegação o posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado instalado em Serpa Pinto, no distrito de Cuando-Cubango, na província de Angola.

  • Tem documento Em vigor 1967-04-26 - Portaria 22654 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Sangonhá, na província ultramarina da Guiné, dependente da subdelegação do mesmo organismo com sede em Bissau.

  • Tem documento Em vigor 1967-05-02 - Portaria 22668 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Nova Freixo, no distrito do Niassa, província ultramarina de Moçambique.

  • Tem documento Em vigor 1967-08-14 - Portaria 22830 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Montepuez, no distrito de Cabo Delgado, província de Moçambique, dependente da delegação do mesmo organismo com sede em Lourenço Marques.

  • Tem documento Em vigor 1967-11-02 - Portaria 22991 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Aldeia Formosa (circunscrição de Fulacunda), na província ultramarina da Guiné, dependente da subdelegação da mesma Polícia com sede em Bissau.

  • Tem documento Em vigor 1967-11-02 - Portaria 22990 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria um posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Artur de Paiva, na província ultramarina de Angola, dependente da delegação da mesma Polícia com sede em Luanda.

  • Tem documento Em vigor 1968-02-08 - Portaria 23215 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto de vigilância da Polícia Internacional e de Defesa do Estado em Mocuba, no distrito da Zambézia, na província ultramarina de Moçambique.

  • Tem documento Em vigor 1968-05-10 - Portaria 23365 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na cidade de S. Filipe, na ilha do Fogo, arquipélago de Cabo Verde.

  • Tem documento Em vigor 1968-06-28 - Portaria 23455 - Ministério do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Cria o posto da Polícia Internacional e de Defesa do Estado na ilha da Caravela, no arquipélago de Bijagós, província da Guiné.

  • Tem documento Em vigor 1968-12-21 - Decreto-Lei 48783 - Ministérios do Interior e da Justiça

    Concede o benefício da amnistia ao crime de emigração clandestina, previsto no n.º 4.º do artigo 85.º do Decreto-Lei n.º 39749, de 9 de Agosto de 1954.

  • Tem documento Em vigor 1968-12-26 - Decreto-Lei 48794 - Ministérios do Interior e do Ultramar - Polícia Internacional e de Defesa do Estado

    Introduz alterações na orgânica dos serviços da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), promulgada pelo Decreto-Lei n.º 39749 de 9 de Agosto de 1954, e alterada pelos Decretos-Leis nºs 43582, de 4 de Abril de 1961, 45280, de 30 de Setembro de 1963, e 47284, de 28 de Outubro de 1966, assim como altera o Decreto-Lei n.º 36527, de 2 de Outubro de 1947.

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